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A INCRIVEL VIAGEM DO QUINTAL

“Mário Negreiro” evidencia o racismo estrutural e os apagamentos históricos da identidade nacional

Sinopse

Fazendo um caminho contrário da jornada feita pela personagem Macunaíma, criada por Mario de Andrade, o ator Anderson Negreiro vai da cidade à floresta/periferia em busca de um caráter nacional

Por Redação Canal Teatro MF

No fundo do mato-virgem nasceu Macunaíma. Essa é a famosa frase que inicia o livro escrito por Mário de Andrade, em 1928, cujo título é o nome da personagem que acabara de chegar ao mundo, na selva amazônica. A jornada desse herói, sem nenhum caráter, percorre caminhos que o leva ao caos citadino de São Paulo, em busca de uma identidade nacional.  Em meio a tantas peripécias e confusões, ao se banhar em um rio, o seu corpo negro retinto passa a ter a pele branca. 

Tendo como mote a viagem construída pelo poeta modernista, o ator Anderson Negreiro, que também assina o texto e a direção, traz para o palco do Sesc Vila Mariana, um percurso inverso vivido por Macunaíma. Mário Negreiro, o espetáculo, apresenta o próprio ator regressando ao bairro da sua infância, a Casa Verde Alta, localizado na zona norte de São Paulo. De lá, ele parte para entregar a um amigo de infância o livro Macunaíma, mas o escrito se perde no caminho. A partir daí, ele percorre vários locais da cidade de São Paulo à procura da obra. 

Anderson Negreiro em cena de Mário Negreiro. Foto Marcelle Cerrutti

Nesse percurso, realidade, ficção e trechos do livro se confundem numa cidade que tem seus problemas agravados pela modernidade que supostamente deveria ter superado os traumas da colonização, mas que ainda persistem em legados constantes de marcas profundas de um racismo estrutural e de muitos aniquilamentos

No palco, em um diálogo que se dá com uma série de projeções de imagens, ele ressalta um Mário de Andrade que se distancia das ideias do colonizador e se aproxima do interior do Brasil projetado nas periferias paulistanas. A montagem integra a Trilogia Modernista, que já contou com a encenação de Tarsila ou a Vacina Antropofágica, onde a crítica e os questionamentos acerca da identidade brasileira tinham como referência a pintora.

“Nos falta (ainda) um caráter nacional? Buscamos, como outras peças do projeto, a ideia do diálogo e a cultura da viagem (o encontro com o outro) como tema e linguagem. Nossa ideia é firmar uma conversa entre mim – artista, preto, hoje – e o modernista Mário, em busca do resgate de apagamentos históricos”, destaca o autor e diretor. Negreiro “reencontrou” Mário de Andrade quando deu vida ao modernista no documentário 22 em XXI, de Hélio Goldsztejn: “Nas filmagens, tive contato com novos materiais e ideias de Mário de Andrade, o que me instigou a reler sua obra clássica, Macunaíma. O livro permeia todo o espetáculo”, ressalta Anderson.

Serviço

Mário Negreiro

Sesc Vila Mariana. Rua Pelotas, 141

Quartas e quintas, 21h. R$ 50

Até 27 de fevereiro (estreia 29 de janeiro)

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Ficha Técnica

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Serviço

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