O SEMEADOR

Genézio de Barros e Thiago Mendonça

em

O SEMEADOR

De Gabriel Chalita

 Direção Hudson Glauber

Em cartaz no Teatro Nair Bello

Peça de Gabriel Chalita traz, de maneira intensa, uma alegoria da realidade vivida por cada um de nós.

Na busca por um tema verossímil, que levasse o público a uma reflexão do atual momento em que vive a humanidade no que diz respeito à educação, valores sociais, choque de gerações, abandono e dissolução familiar, Gabriel Chalita apresenta a peça O Semeador, que traz as visões de dois professores de gerações diferentes sobre como encarar a vida e suas dificuldades.

Preparado para mais uma solitária noite de Natal, o professor aposentado Rodolfo, enquanto mantém a esperança de que seu filho apareça para a Ceia, recebe a visita inesperada de Paulo, seu ex aluno, vizinho e também professor, que se dispõe a fazer companhia ao velho mestre.

Paulo instaura um debate sobre relacionamentos e sobre a condição humana e consegue levar Rodolfo ao reencontro de seus verdadeiros sentimentos e opiniões que estavam escondidos, há anos, debaixo de uma casca endurecida pelas amarguras.

Eles estabelecem um diálogo permeado pelas angústias, desejos e inquietações do ser humano. A conversa intensa e profunda entre os dois revelará segredos que ambos escondiam.

Chalita afirma ser grato por ter abraçado o ofício de professor. “Esta peça nasceu do desejo de partilhar o que aprendi com os meus professores e com o meu professar nas salas de aula em que tenho a oportunidade de estar. Uma homenagem aos professores. Uma homenagem à prosa dos que se permitem prosear, ao enlaçar das mãos, ao caminhar juntos”, conclui o autor.

Com esta peça, o diretor Hudson Glauber tem a intenção de resgatar valores do ser-humano, que se perderam ou estão se perdendo ao longo do tempo por conta do mundo em que vivemos. “A peça aborda a solidão e como ela pode ser superada, trazendo um sopro de esperança jornada adentro.”

GABRIEL CHALITA Graduado em direito, filosofia, mestre em ciências sociais e doutor em comunicação, semiótica e direito pela PUC – SP. Sua obra é composta por mais de 50 títulos, de vários gêneros da poesia aos ensaios, do infantil aos contos e romances. Foi secretário de Educação do Estado de SP e presidente do Conselho Nacional de Secretários de Educação. É membro da Academia Paulista de Letras e também da Academia Brasileira de Educação. No âmbito político foi o vereador mais votado do Brasil, nas eleições de 2008. Em 2010, elegeu-se deputado federal com mais de meio milhão de votos.

HUDSON GLAUBER Diretor formado pela Academia Internacional de Cinema e Ator pela Escola de Atores Wolf Maya. Como Produtor e assistente de direção, trabalhou com Wolf Maya em diversos espetáculos de teatro como Blue Jeans, Garota Glamour, O Musical dos Musicais. Foi diretor dos espetáculos: Rock Show – O Musical, On Broadway, Ah, se eu fosse Bob Fosse, das 06 Edições do Making Musicals, entre outros. Os seus mais recentes trabalhos são a adaptação de O Inspetor Geral – Nikolai Gogol, os musicais A Princesinha e Uma Luz Cor de Luar, e o projeto Cantores & Você, edições 2012 e 2014, com Leilah Moreno, Vanessa Jackson e Paula Bressann. É diretor artístico da Escola de Atores Wolf Maya desde a sua fundação.

GENÉZIO DE BARROS Genézio de Barros já participou de mais de 40 espetáculos, sendo que em 1985 ganhou o Prêmio Mambembe de Melhor Ator por seu trabalho em “Inimigos de Classe”, de Nigel Williams, direção de Marcio Aurelio. Em 1996, recebeu mais um Mambembe de Melhor Ator por “Rastro Atrás”, de Jorge Andrade, dirigido por Eduardo Tolentino de Araújo. Dois anos depois, também sob a direção de Tolentino, recebeu mais um Prêmio Mambembe de Melhor Ator, por seu desempenho em “Ivanov”, de Tchecov. Entre seus outros trabalhos, destacam-se: “O Acidente”, de Bosco Brasil; “O Fingidor”, de Samir Yazbek; e “Feliz Ano Velho”, de Alcides Nogueira, com direção de Paulo Betti. Também atuou na montagem de “Longa Jornada Noite Adentro”, de Eugene O’Neill, dirigida por Naum Alves de Souza, e na “A Flor do Meu Bem Querer”, de Juca de Oliveira, também com direção de Naum Alves de Souza. No cinema, também foi premiado por seu desempenho em “Ação Entre Amigos” (1998), de Beto Brant, com o Prêmio de Melhor Ator Coadjuvante no Festival Internacional de Cinema de Chicago, e por “Quase Nada” (2000), de Sérgio Rezende, Prêmio de Melhor Ator no Festival de Cinema de Natal (2002) e também foi indicado ao Grande Prêmio Cinema Brasil 2001. Na televisão, seu papel de maior destaque foi em “A Favorita”, em 2008. Antes, porém, participou de outras produções na Rede Globo, como “Mad Maria”, “Bang Bang” e “O Profeta”. Na Band, atuou na versão de 1999 de “O Meu Pé de Laranja Lima”. Atualmente, está na novela “Verdades Secretas”.

THIAGO MENDONÇA Thiago Mendonça estreou nos palcos, em 1998, no Teatro Tablado. Em 2001 esteve no espetáculo “O Ateneu”, baseado na obra de Raul Pompeia, com direção de Leonardo Brício e Gaspar Filho. Em seguida, dentre várias outras, participou das montagens de “Olhe para trás com raiva”, de John Osborne, com direção de Ulysses Cruz; “Inimigo de Classe”, de Nigel William, com direção de Sidney Cruz; Desde 2005 integra a Cia de Teatro Íntimo, no Rio de Janeiro, onde participou de montagens como “Veridiana e Eu”, de Tarcísio Lara Puiatti, com direção de Renato Farias; “Pequeno Monstro”, de Caio Fernando Abreu, com direção de Renato Farias. No cinema, em 2005, foi escalado para interpretar o cantor Luciano no filme “2 Filhos de Francisco”. Esteve em cartaz no cinema durante 2013 e 2014 com o longa “Somos tão jovens”, baseado na vida de Renato Russo, no qual interpretou o próprio cantor. Na televisão, participou das novelas “Duas Caras” (2007) e “Em Família” (2013) e da minissérie “Dalva e Herivelto, Uma Canção de Amor” (2010).