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EU e ELA

Sinopse

Cláudia Mauro

 em

EU e ELA

 

De Guilherme Fiuza

Direção Ernesto Pícollo

Com Renata Paschoal e Andre Dale

 

Sábados e domingos no Teatro MuBE Nova Cultura

Após temporada de sucesso no Rio de Janeiro, espetáculo que marca a estreia do autor Guilherme Fiuza no teatro, chega aos palcos de São Paulo com direção de Ernesto Picollo

 

Primeira incursão dramatúrgica de Guilherme Fiuza no teatro, a comédia Eu e Ela faz curta temporada no Teatro MuBE Nova Cultura com Cláudia Mauro no papel central.

Conhecido por suas crônicas políticas e sucessos editorais como Meu nome não é Johnny e Bussunda / A vida do Casseta, Fiuza escolheu um tema um tanto quanto inusitado para sua estreia teatral: a barata. Esqueçam qualquer tipo de alusão intelectual ou questionamentos infindáveis que remetam a Kafka ou Clarice Lispector. Trata-se de um divertido e angustiante encontro entre uma mulher de meia idade e o inseto odiado por dez entre dez mulheres. Sozinha em seu apartamento, Bárbara aguarda notícias do marido, enquanto monitora por telefone os passos da filha adolescente e resolve questões de trabalho por email. Não seria uma noite muito diferente de tantas outras não fosse a presença do inseto asqueroso que a encurrala em seu apartamento e ao longo da história a deixa histérica – trazendo à tona o fracasso de seu casamento, a insatisfação com o emprego e consigo mesma.

“Essa história, mais do que uma comédia rasgada, é uma crônica sobre a solidão feminina. A relação das mulheres com a barata sempre me chamou atenção. É mais do que nojo e medo, é quase um fetiche ao contrário. A peça não é cabeçuda, é prosaica. O simbolismo brota da banalidade. O teatro é poderoso para você arbitrar aquela situação limite e aprisionar toda a plateia naquela situação” Conta Guilherme Fiuza, que em seu vasto currículo inclui a co-autoria do seriado O Brado Retumbante, da TV Globo.

Aos 45 anos, casada e mãe de um casal de gêmeos de três anos, Cláudia Mauro praticamente emendou um trabalho atrás do outro em 2014. Integrou o elenco da novela Em Família, da TV Globo, participou do espetáculo Randevu do avesso e iniciou 2015 com grande expectativa com a sua protagonista. “Tive uma identificação muito rápida com a personagem e com o texto do Guilherme – que é genial! Confio nele e gosto de tudo o que ele escreve. Me sinto muito à vontade em cena. E trabalhar com o Neco é maravilhoso. É um diretor muito criativo, sensível, cuidadoso e com muito bom humor, uma pessoa que gosta de rir! Um diretor que sabe se comunicar muito bem com o publico, que faz o texto chegar da melhor maneira possível. Era tudo o que eu queria e precisava nesse momento da minha vida. Me sinto preparada pra isso”, afirma a atriz.

Claudia exibe grande preparo físico para enfrentar a ação frenética do espetáculo. Sua personagem salta, rasteja e anda por cima dos móveis, no duelo às vezes real, às vezes delirante com a barata. Claudia Mauro ainda mostra seu talento de bailarina em número musical composto por Fiuza em parceria com a cantora Liah Soares especialmente para a peça.

O espetáculo ganha tons non sense com a participação especial dos atores Renata Paschoal e Andre Dale que se desdobram em papeis divertidos como o porteiro “Seu Zé”, os policiais acionados para exterminar o inseto e até a presença física da própria barata.

O diretor Ernesto Picoolo comenta: “Conheço a Clô desde a adolescência, mas incrivelmente nunca trabalhamos juntos. Esse é um desejo antigo que estamos realizando agora. Desde a primeira leitura vi que ela tinha o tom certo para a personagem. Vai da comédia ao drama rapidamente”.

Fiuza teve a ideia do argumento em 2013 e mencionou-a casualmente numa conversa com Maitê Proença – que se tornou incentivadora do projeto e ajudou a produzi-lo. O autor contou ainda com o apoio dos diretores Moacyr Góes e Domingos de Oliveira, primeiros leitores do texto. Segundo Fiuza, talvez tudo não fosse além de um papo doido entre amigos sem a chegada da produtora Renata Paschoal (Forte Filmes): “Ela acabou com a conversa fiada e concretizou o projeto”.

 

Guilherme Fiuza Autor

Jornalista e escritor, Fiuza é autor dos best-sellers “Meu nome não é Johnny”, “Bussunda – A vida do casseta” e “Giane – Vida, arte e luta”. Escreveu também os livros “3.000 dias no bunker”, “Amazônia, 20º andar” e “Não é a mamãe – Para entender a Era Dilma”. É articulista de “O Globo” e colunista da revista “Época”. A adaptação cinematográfica de “Meu nome não é Johnny” (direção de Mauro Lima) tornou-se a maior bilheteria nacional em 2008 e conquistou o Grande Prêmio do Cinema Brasileiro em várias categorias. A minissérie “O brado retumbante” (TV Globo, 2012), da qual Fiuza é co-autor com Euclydes Marinho, Denise Bandeira eNelson Motta, foi indicada ao Emmy Internacional 2013. O escritor agora leva para o teatro seu estilo de extrair humor das situações-limite, buscando nos conflitos psicológicos a melhor narrativa dos atos humanos.

 

Ernesto Piccolo Diretor

Nasceu na cidade do Rio de Janeiro, em 21 de junho de 1962. Aos 12 anos de idade, entra para O Tablado, de Maria Clara Machado. Aos 18 anos, quando fazia a peça “Nossa Cidade”, de Thorton Wilde, foi convidado por Janete Clair para fazer a novela “O Jogo da Vida”, na Rede Globo, marcando sua estreia na televisão. Aos 23 anos, começa a dar aula de teatro e também a acumular a tarefa de diretor.

Passa a ser um dos diretores mais ativos do teatro carioca, com diversos prêmios, sendo indicado duas vezes ao Prêmio Shell: melhor direção por “Divã” e na categoria Especial pelo desenvolvimento do projeto Oficinas de Criação de Espetáculo, que ele coordena e dirige no Centro de Artes Calouste Gulbenkian. Recebeu também o Prêmio Coca Cola pela direção do musical infantil “A Guerrinha de Tróia”.

 

Claudia Mauro – Atriz

Atriz e bailarina, Cláudia Mauro estreou no teatro profissional em 81. Sua formação tem passagem pelo Tablado e CAL, no Rio de Janeiro, além de cursar a Faculdade de Letras na PUC/RJ. Também fez cursos de dança em Londres em 1986 e 1987.Dançou com Carlota Portella,Renato Vieira,Marly Tavares e Lennie Dale no Barsil. No teatro destacam-se: Splish Splash, musical de sucesso nos anos 88/89, o premiado Salve Amizade, de Flávio Marinho, Bodas de Papel, de Maria Adelaide Amaral, Caixa Dois, de Juca de Oliveira com direção de Fauzi Arapi, Nada de Pânico (Noises Off), tradução e adaptação de José Almino com direção de Enrique Diaz, Marco Nanini e Guel Arraes, A Flor do meu Bem-Querer, de Juca de Oliveira, dirigido por Naum Alves de Souza e OFF, de Manoel Carlos. Ainda no teatro trabalhou com Bibi Ferreira em DNA, nossa Comédia e José Possi Neto em O Baile.  Em 90 participou da Oficina de atores da TV Globo. Em seguida foi convidada para o humorístico Escolinha do Professor Raimundo, com a personagem D. Capitu, entre os anos de 91/94. Atuou em várias novelas e programas na Rede Globo, e em “Estrela de Fogo”, na Record. Em 2013 escreveu e encenou seu primeiro texto “Randevu do Avesso”. Em 2014 Cláudia participou da novela “Em Família”, do espetáculo “Da vida das marionetes”, dirigido por Guilherme Leme e gravou participação no seriado “As Canalhas”, do GNT.

 

André Dale – Ator

Ator do Grupo Conexão, que realiza intervenções teatrais frequentes no Hospital Hemorio. Entrou para O Tablado em 2002 e durante seis anos fez cursos com professores como Cacá Mourthé, Bernardo Jablonski e Hamilton Vaz Pereira. Participou de montagens como O rapto das Cebolinhas, O Cavalinho Azul e Maroquinhas Fru-Fru – peças de Maria Clara Machado. Também fez cursos com Judith Malina, Daniel Herz, José Celso Martinez Correa, Ana Achcar e Marcio Libar. Em 2006 ganhou prêmio de melhor ator pelo Festival Estadual de Esquetes de Humor do Rio de Janeiro com a cena Prachedes, de Rafael Queiroga. Em 2007 escreveu e dirigiu a peça Aramis e Júlia – uma historinha qualquer, encenada no Teatro O Tablado e no Teatro Laura Alvim. Em 2008 foi indicado ao prêmio Qualidade Brasil como melhor ator pela peça Valentin, com texto de Karl Valentin e dirigida por Cico Caseira, também indicado ao prêmio. Em 2009 e 2010 fez oficinas com Amir Haddad e participou da montagem de Escola de Moliéres, com o diretor. Em 2011 e 2012 integrou o elenco do Grupo Tá Na Rua, também dirigido por Amir Haddad, onde fez parte de diversos espetáculos públicos. Atuou em variadas obras televisivas como A Grande Família, Os Caras de Pau, e Duas Caras na TV Globo, e fez Judas na série Os Milagres de Jesus, da Rede Record. No cinema, atuou em Muita Calma Nessa Hora 2, de Felipe Joffily e no filme Tim Maia, de Mauro Lima.

 

Renata Paschoal Atriz
C
ursou teatro no Conservatório Carlos Gomes na cidade de Campinas e no Centro de Pesquisas Teatrais – CPT, com o diretor Antunes Filho. Em 2001, mudou-se para o Rio de Janeiro e estudou teatro no Tablado, com o diretor Bernardo Jablonski. Um mês depois, já integrava profissionalmente os espetáculos “O Morto do Encantado” de Oduvaldo Vianna Filho, “Maroquinhas Fru-Fru” de Maria Clara Machado e “Eu, Henrique Vianna….” adaptação do clássico (O Apanhador nos Campos de Centeio) ambos com a direção de Jablonski (considerados os melhores espetáculos do ano pelo jornal “O Globo” e pela revista “Veja”). Em 2003, assumiu seu primeiro empreendimento, produzindo e acreditando no sucesso do espetáculo “Z.É. (Zenas Emprovisadas)”. Em 2004, recebeu o convite do autor e diretor Domingos Oliveira, para produzir o monólogo “Profissão Ancora” que, no ano seguinte, daria origem ao filme “Carreiras”. A partir de “Carreiras”,  sucesso de crítica e vencedor de diversos prêmios, tornou-se precursora em realizar filmes de baixo orçamento. Em 2007, fundou a FORTE FILMES, uma produtora de teatro, cinema e televisão, onde produziu os filmes “Juventude”, com Paulo José e o documentário “Domingos” de Maria Ribeiro, ambos aclamados pela crítica e vencedores de diversos prêmios. Atuou e produziu os espetáculos: “Confronto”, de Domingos Oliveira, baseado no livro Elite da Tropa, “A Mais Forte” de Strindberg e no sucesso de público e crítica “A Lição e A Cantora Careca” de Ionesco, ao lado de grandes atores como Nelson Xavier, Cecil Thiré e Thelma Reston, com a direção de Camilla Amado. Atuou em novelas como “Malhação”, “A Lua Me Disse”, “Prova de Amor” e “Mutantes”, além de participações nos filmes de Domingos Oliveira. Produziu o aclamado filme “Infância” protagonizando por Fernanda Montenegro, previsto para setembro 2015 nos cinemas, investimento da Forte Filmes também na distribuição de filmes. Seu trabalho mais recente no cinema  é o longa “Barata Ribeiro 716” com Caio Blat e Sophie Charlotte. Entre seus principais projetos, além de  dar continuidade ao espetáculo “Eu e Ela” com Claudia Mauro, estão os filmes “Elogio aos Planetas” de Matheus Souza, “Simonal” sobre a história do polemico cantor Wilson Simonal, “A Primeira Valsa” de Domingos Oliveira com Gregorio Duvivier, em teatro  prepara-se para produzir e atuar em seu primeiro musical sobre a história da bailarina Marieta Baderna, projeto que nasceu da parceria com Claudia Mauro.

Ficha Técnica

Texto: Guilherme Fiuza

Direção: Ernesto Pícollo

Elenco: Cláudia Mauro, Renata Paschoal e Andre Dale

Cenário: Clivia Cohen

Figurino: Maria Estephania

Iluminação: Tiago e Fernanda Mantovani

Assistente de Direção: Dora Pellegrino

Assistente de Produção: Janaina Santos

Fotos: Desirée do Valle

Designer Gráfico: Eduardo Vilela

Produção: Renata Paschoal

Realização: Forte Filmes

Serviço

EU e ELA

MuBE Nova Cultural  (192 lugares)

Avenida Europa, 218. Entrada pela Rua Alemanha, 221

Informações: 4301.7521 / http://mubenovacultural.com.br
Abertura da casa: 2h antes do espetáculo
Formas de pagamento: dinheiro, cartões de debito e crédito Visa e Master
Estacionamento com manobrista: R$ 25

Vendas: (11) 4003.1212 e www.ingressorapido.com

Sábado às 21h | Domingo às 20h30

 Ingressos:

R$ 50

Duração: 60 minutos

Classificação: 14 anos

Gênero: Comédia

 

Estreou dia 03 de Setembro

Curta Temporada: até 22 de Novembro