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EM CASO DE EMERGÊNCIA, QUEBRE O VIDRO

Sinopse

Lívia Ziotti e César Figueiredo Cantão

 em

 EM CASO DE EMERGÊNCIA, QUEBRE O VIDRO

De Denio Maués

Direção Fábio Mráz

 

Sábados e domingos no Instituto Cultural Capobianco

Peça inédita que discute escolhas e consequências,

ao mostrar casal separado quando ela opta por deixar o Brasil,

faz apresentações aos sábados e domingos

 

Um casal se reencontra, em São Paulo, oito anos depois da separação. Além do tempo longo, houve um oceano entre os dois: descontente com a dura sobrevivência no Brasil, Ela foi tentar a vida em Londres enquanto Ele optou por ficar. Com a reaproximação, virão à tona sentimentos e afetos antigos, e uma questão atualíssima: deve-se ou não deixar o país, em meio às turbulências econômicas? A peça inédita “Em caso de emergência quebre o vidro”, escrita por Denio Maués, com direção de Fábio Mraz, trata desses assuntos e entra em cartaz no Instituto Cultural Capobianco, dia 1º de junho, com César Figueiredo Cantão e Lívia Ziotti no elenco.

Nesta fábula urbana – onde os personagens se chamam simplesmente ELE e ELA – não há glamour, mesmo em Londres: ao contrário do que sonhou, Ela não conseguiu ser mais do que garçonete latina em pubs. Seu retorno também tem um motivo a mais: sua nova separação, agora de um jovem inglês, Paul, que se alistou no exército e há um ano foi para a guerra.

Por sua vez, no Brasil, Ele também tem um emprego igualmente modesto, em uma loja de rock inglês, no centro de São Paulo. Sua felicidade em ouvir diariamente a banda The Smiths ameniza um pouco a violência e a intolerância sofrida há alguns anos quando, ao voltar para a casa de trem, foi ameaçado de morte por causa da banda de rock da sua camiseta e viu-se obrigado a pular pela janela, com o trem em movimento. Na queda, Ele perdeu uma das pernas.

“O reencontro revela que muito do amor que um sentiu pelo outro ainda persiste, embora transformado pelas situações de cada um hoje”, conta o diretor Fábio Mraz. “O texto não retrata uma época específica”, adianta Fábio, “mas toca em assuntos que vivemos hoje e levanta provocações como: em uma relação a dois, permitem-se sonhos individuais? E qual o lugar destinado aos afetos? Os personagens vivem as consequências de cada escolha feita”. Em meio às idas e vindas dos personagens, ecoam em seu imaginário trechos de poesias de Morrissey – letrista e ex-vocalista da banda The Smiths –, bem como da peça Ricardo III, de William Shakespeare.

O texto de Denio Maués – paraense radicado em São Paulo – foi publicado na coleção Palavras para Teatro, do grupo Centro de Dramaturgia Contemporânea, projeto vencedor do edital ProAC, da Secretaria da Cultura de São Paulo. O livro teve prefácio do dramaturgo Aimar Labaki, que escreveu: “Em caso de emergência, quebre o vidro parece exibir uma nostalgia dos anos 80. (…) Talvez o erro esteja em se ler como nostalgia o que é apenas a constatação pelo autor de qual o universo cultural organicamente compatível com suas personagens. Pois é disso que trata a escrita de Maués: personagens. Gente – fragmentada, pós-moderna, contemporânea –, mas gente”.

Em julho de 2017, Em caso de emergência, quebre o vidro teve leitura encenada em Portugal, no Projeto Salvé a Língua de Camões, em Matosinhos (distrito da cidade do Porto).

Sobre o autor:

Denio Maués nasceu em Belém do Pará e mora em São Paulo desde 1999. Sua primeira peça, “Escandinavos” (direção de Nicole Aun, com Andrea Tedesco), teve leitura pública em 2015, no Centro Cultural São Paulo, com temporadas na Sala Experimental do Teatro Augusta (2016), Oficina Cultural Oswald de Andrade (2018) e teatro Cemitério de Automóveis (2019), além de integrar a Mostra Manufaturas (Velha Companhia/Associação Zona Franca), em 2018. Em 2013, colaborou na dramaturgia da peça “Ingratidão” (direção: Cacá Carvalho), encenada pelo grupo Casa Laboratório no circuito SESC-SP. Em 2012, em Portugal, participou com o grupo Centro de Dramaturgia Contemporânea de residência artística no Teatro Gil Vicente (Coimbra). Na área audiovisual, começou a escrever roteiros para cinema, entre outros trabalhos. Tem cinco livros infanto-juvenis. É formado em Jornalismo.

Sobre o diretor:

Fábio Mraz é diretor/ator/produtor. Teve uma breve passagem pelo Grupo Boi Voador de Ulisses Cruz; integrou o Núcleo de Teatro da Cultura Inglesa (British Council) onde atuou na montagem do musical da Broadway “Jesus Christ Superstar”; atuou em “Um Grito Parado no Ar”, de Gianfrancesco Guarnieri, dirigido por Flávio Guarnieri; participou de todo processo de pesquisa, montagem e temporadas, junto a Velha Cia, da peça “Sínthia”, de Kiko Marques, ganhadora do Prêmio APCA2016 e Cenym2017; participou do “I e II Grupo de Pesquisa e Estudo em Nelson Rodrigues” sob a supervisão de Marco Antônio Braz; participou como ator e assistente de direção e produção no Projeto “Mergulhando em Águas Profundas”, do Círculo de Comediantes; como assistente de direção de Bruno Perillo na peça “Swallow”, de Stef Smith, ganhadora de edital do Cultura Inglesa Festival/2017; como produtor e diretor assistente de Lavínia Panunzio na peça “A Serpente”, de Nelson Rodrigues, contemplado pelo PROAC 01/2017 em março/2018; como assistente de direção de Kiko Rieser na peça “Atlântica”, de Abel Neves; atua no monólogo “Sobre Alice e a Chuva”, dirigido por Mário Goes; atuou em alguns episódios do canal de humor do YouTube “Embrulha pra Viagem”; Fundador da Awen Cia de Teatro da Cooperativa Paulista de Teatro, dirigiu “Valsa nº 6” de Nelson Rodrigues, dentro do Ciclo de Leituras Dramáticas do Projeto A Serpente;  além de integrar outros 4 grupos de teatro: a Velha Cia. de Kiko Marques, Alejandra Sampaio e Virginia Buckowisk, o Círculo de Comediantes de Patrícia Gordo, a Visceral Cia de Cristina Cavalcanti e a Cia de Teatro Paradóxos, de Mário Goes. Atualmente está envolvido no processo “Casa Submersa”, novo projeto da Velha Companhia dirigido por Kiko Marques. Atualmente está em cartaz como ator em “Em Um Dia Qualquer” de Linda McLean dirigido por Carlos Baldin. Como dramaturgo escreveu diversos roteiros para curta metragens como “Mary, Bloody Mary”, “Um poema cênico em seis fragmentos”, e algumas peças de teatro, como “Sobre Alice e a Chuva…”, “Espelhos” e “Prisioneiros”.

Sobre o elenco:

LÍVIA ZIOTTI / Atriz formada pela escola de atores INDAC, além de ser bacharel em Letras pela USP, e ter formação técnica em piano clássico pelo Conservatório Heitor Villa Lobos (Rib. Preto). Sob a direção de Marco Antônio Braz, atuou em diversas peças de Nelson Rodrigues, como “Valsa n°6”, “O Beijo no Asfalto”, “Boca de Ouro”, e “A Falecida”.  Participou do espetáculo “A Fantástica casa de Bonecas”, com direção de Clarisse Abujamra. Também atuou em diversos espetáculos infantis, como “Na cola de João e Maria”, sob direção de Alex Moreno, “O rapto da Princesa”, da Cia Embarcações, “Kachtanka”, adaptação do conto de Anton Tchekhov, “O bebê que não dormia e trocava a noite pelo dia”, com direção de Marcelo Galdino, entre outros.  Fez residência artística e assistência de produção junto à Velha Cia de Teatro do diretor Kiko Marques no espetáculo “Sínthia”. No cinema, atuou no curta-metragem “A última dança” de Hudson Senna.

CÉSAR FIGUEIREDO CANTÃO / Como ator, seus últimos trabalhos foram “Otelo”, de William Shakespeare e direção de Débora Dubois; o musical “Rita Lee Mora ao Lado”, texto e direção de Márcio Macena, “A Senhora de Dubuque” de Edward Albee e direção de Leonardo Medeiros, “Literatura Contemporânea”, texto e direção de Fernando Bonassi, “Tampinha Tira os Óculos”, infantil adaptado do livro homônimo de Mariana Caltabiano e dirigido por Carlos Baldim, “Eu não sou Cachorro”, de Fernando Bonassi e direção de Gabriel Miziara (espetáculo contemplado pelo Edital ProAC 2007), “Por Que Não Fui Enterrado no Morumbi?”, de própria autoria, e “Alzira Power”, de Antonio Bivar, ambos dirigidos por Jairo Mattos, “Amazônica”, de Lea Chaib, direção de Kleber Montanheiro, “Os Justos”, de Albert Camus, direção de Roberto Lage, “Rei Lear” (com Raul Cortez), de Shakespeare, direção de Ron Daniels, “Nos Campos de Piratininga, de Renata Pallottinie Graça Bermane direção de Imara Reis, “A Farsa do Boi”, de Adriano Barroso e direção de José Antonio do Carmmo. Protagonizou o curta-metragem “Sem Ela”, de Rogério Trajano. Participou das minisséries “Força Tarefa” da Rede Globo, “Crimes.com” do Discovery Channel, “9mm” da Fox, “O Negócio” da HBO, e do “Telecurso 2000+” da Fundação Roberto Marinho. Apresentou a primeira temporada do programa “AERO – Por Trás da Aviação”, exibido no canal +Globosat.

Link para compra: https://compre.ingressorapido.com.br/event/60896-2/d/63456/s/331635

Ficha Técnica

Autor: Denio Maués

Direção: Fábio Mráz

Elenco: Lívia Ziotti e César Figueiredo Cantão

Cenário: Fábio Mráz

Figurinos: Lívia Ziotti

Iluminação e operação de luz: Adriana Dham

Sound design e operação de som: Igor Souza

Assistente de Direção: Henrique Pina

Assessoria de Imprensa: Morente Forte

Produção: Patrícia Gordo

Serviço

EM CASO DE EMERGÊNCIA, QUEBRE O VIDRO

Instituto Cultural Capobianco – Teatro da Memória (70 lugares)

Rua Álvaro de Carvalho, 97, Centro (próximo ao metrô Anhangabaú)

Telefone: (11) 3237.1187

Bilheteria: abre um hora antes do início do espetáculo, nos dias de apresentação.

Vendas: www.ingressorapido.com.br 

Sábados às 21h | Domingos às 19h

Ingressos: R$ 40

Duração: 70 minutos

Recomendação: 14 anos

Gênero: comédia dramática

 Estreou dia 01 de junho de 2019

 Temporada: até 28 de julho