Tem dias especiais que acontece alguma coisa especial que faz com que eu tenha certeza absoluta da minha alegria em trabalhar com que trabalho: TEATRO, de todas as maneiras. Ontem na reestreia da peça Bem-vindo, Estranho, convocamos a imprensa para comparecer ao Teatro Vivo para uma nova cobertura e lá estava ela, a imprensa. Claro, devemos contar também com o prestígio da protagonista e o que ela fez de sua brilhante carreira, Regina Duarte. Num ímpeto, pedi que os queridos fotógrafos, amigos, trabalhadores da noite e madrugada, rodeassem a tão disponível atriz para que eu fizesse um clic dessa cena incrível no corredor do camarim. E o resultado foi esse da foto, uma comunhão entre profissionais. O teatro continua mais presente do que nunca na vida das pessoas, pois num Mundo que cabe nas mãos, pessoas interessantes e interessadas ainda tomam banho, colocam uma roupa adequada, retiram o carro da garagem ou pegam táxi, carona, metrô, em sua maioria enfrentam um trânsito infernal para assistir, desfrutar, de momento absolutamente único que é estar numa sala escura com pessoas disponíveis exclusivamente para ouvir, ver e contar, ao vivo, uma história. Todos juntos num evento, preparado por dezenas, às vezes centenas de profissionais, para deleite do público. E para que esse público saiba disso, existe outra multidão de profissionais que divulga, que coloca a boca no trombone. Ah, isso é bom demais.
Quando vejo as queridas escudeiras Dani Bustos e Beth Gallo, nossas assessoras de plantão comandando toda essa gente, fico orgulhosa da profissão que escolhi e agradecida, sempre a Selma Morente por ter me ensinado e me apresentado esse universo. É um prazer inexplicável estar num saguão antes do início da apresentação e ver tudo junto, misturado: público, atores, os queridos aficionados integrantes da turma #AmoTeatroMF e público em geral, realmente, mas realmente mesmo, não tem preço. Dizem que “quem faz o que gosta não trabalha”, pois é!
Célia Forte