COMEÇAR OUTRA VEZ

Kely Nascimento e Robson Vellado

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Texto Kely Nascimento

Direção e concepção geral Robson Vellado

Dias 04 e 05 de Maio no Teatro Prevent Senior

(Instituto Tomie Ohtake)

Espetáculo que trata sobre o delicado assunto da doação de órgãos faz somente duas apresentações marcando o lançamento oficial da Campanha 2019 de Incentivo a Doação de Órgãos e Tecidos da UNIFESP

O texto leve e divertido foi aos palcos pela primeira vez em setembro de 2007, com o ator Northon Nascimento, que recebeu um transplante de coração em 2003, e sua esposa Kely. A história de Adão e Eva (os nomes são simplesmente pela analogia que Deus – o pai de Adão – tirou uma costela dele para dar vida à Eva, o que teria sido a primeira doação do mundo) conta as muitas dificuldades no dia a dia de uma família pelo fato de um não conhecer a vontade do outro. A importância do diálogo, do tempo doado. Das muitas formas de doação em vida para que no final seja falado sobre doação de órgãos e tecido. Uma história de amor com os entendimentos e desentendimentos de um casal que, na busca por soluções, encontra na doação a possibilidade de começar outra vez.

Para falar sobre a doação, Kely Nascimento apresenta no final da peça um breve texto poético e sensível – UM CORAÇÃO QUE TAMBÉM ERA MEU, contando sobre os quatro dias de espera pelo coração de Northon.

Em cartaz há 11 anos, sendo atualizado e lapidado constantemente, o espetáculo é apresentado em presídios, empresas, universidades, comunidades, igrejas, teatros… O texto foi produzido para que em qualquer espaço, independente da estrutura, as pessoas possam compreender e ser tocadas pela grandeza e urgência da doação.

A bilheteria arrecadada nessas duas apresentações será 100% doada para a ABTO (Associação Brasileira de Transplante de Órgãos) e para o GEDOTT (Grupo de Estudos em Doação de Órgãos, Tecidos e Transplantes).

Também acontecerá uma exposição doada pela fotógrafa Celina Germer, no projeto ALGO EXTRAORDINÁRIO – VIDA, que há 14 anos participa das ações de incentivo a doação de órgãos. As fotos são de pessoas transplantadas, doadoras e familiares de pacientes que faleceram por não conseguirem uma doação.

A artista plástica Maria Clara Fernandes doará uma obra para simbolizar a renovação dos órgãos quando doados. Essa arte será doada para a UNIFESP após a exposição.