Está aberta a temporada de comemorações dos 20 anos da Velha Companhia.
Um grupo de teatro que se renova a cada criação. Uma relação que funde vida e arte, estreitando laços.
A reflexão: o que adormece as pessoas ou então, o reverso: o que as move?
São duas décadas dedicadas a pesquisa teatral, com ações artístico-sociais, fomentando uma dramaturgia contemporânea que preserva a memória do país, cultivando seu desenvolvimento, gerando inúmeros empregos diretos e indiretos em suas longas temporadas, em produções que reúnem vários profissionais do teatro e tem como desafio uma comunicação ativa e prazerosa com o público.
E para começar tudo isso, dia 2 de março estreia Banco dos Sonhos, novo texto de Kiko Marques, no Teatro do Sesc Pompeia. De quinta a sábado às 21h e domingo às 18h.
Será uma alegria esse reencontro!
Banco dos Sonhos revela o universo onírico de uma transtornada atriz à beira da morte, em uma rua insone da cidade de São Paulo, a partir da visita de uma inesperada credora.
“Banco dos Sonhos, em seu universo patético, fala de um mundo onde o sonho foi burocratizado e o sonhar se tornou objeto de consumo, não mais conectado às demandas particulares ou coletivas das psiques, mas seguindo a lógica da mercantilização das vontades. Fala de um tempo onde a sensibilidade foi engolida pela luta da sobrevivência cada vez mais selvagem e desumana, não deixando espaço ao indivíduo, a não ser a desconexão e o desamparo. Fala da cidade que destrói seus teatros, suas livrarias, cinemas e praças, sua poesia, pra construir enormes prédios através dos quais se pode chegar cada vez mais perto do céu, em monumentos de concreto e poder. Fala de um universo onde o sonhar está obsoleto, onde o tempo é a ferramenta da produção e do consumo. Mas fala também do amor. Do que há que de imprevisível e revolucionário no verdadeiro amor, aquele que não segue regras. E da esperança que mora nos verdadeiros encontros. ”
Kiko Marques
BANCO DOS SONHOS
Local: Teatro do Sesc Pompeia
Classificação: 14 anos
Duração: 80 minutos
Gênero: Realismo Onírico
Temporada: 2 de março a 2 de abril
De quinta a sábado 21h e domingos às 18h.
Ingressos: R$40,00
Pelo site e pelas bilheterias do Sesc
Credencial plena: R$ 12,00
Estudantes, Idosos, PCD e seus Acompanhantes (meia entrada): R$ 20,00
FICHA TÉCNICA
Idealização: Velha Companhia
Texto e Direção: Kiko Marques
Elenco:
Alejandra Sampaio – Benedita
Virgínia Buckowski – Enoc
Maristela Chelala – Rúbia
Valmir Sant’Anna – O Autor e O Saxofonista Solitário
Mateus Matilde Menezes – Joel/ Gerusa Marília Santos – Gerusa/Anna
Kiko Marques – Elton
Direção de produção: Virgínia Buckowski e Alejandra Sampaio
Desenho de luz: Marisa Bentivegna
Figurino: João Pimenta
Cenário: João Pimenta e Kiko Marques
Trilha sonora original: Bruno Menegatti
Videografismo e videomapping: Um Cafofo/ André Grynwask
Assistência de direção e produção: Fábio Mráz
Provocação cênica: Maria Fernanda Vomero
Analista junguiana: Mariana Laham Bruzzone
Assessoria de imprensa: Morente Forte
Ação formativa de público: Plínio Meirelles
Operadora de luz: Adriana Dham
Operador de som: Caçula Rodrigues
Gravação, mixagem e masterização: Estúdio P4Rei/ Luiz Claudio Sousa
Músicos em estúdio: Bruno Menegatti, Gustavo Boni, Gustavo Sarzi, Guegué Medeiros e Luiz Claudio Sousa
Designer gráfico: Fabricio Santos
Fotografia: Ênio Cesar
Designer de peruca: Paulette Pink
Libras: Elaine Sampaio e Fabiano Campos
Histórico – A VELHA COMPANHIA
A Velha Companhia desenvolve um trabalho contínuo de pesquisa teatral desde 2003. Foi fundada por
Kiko Marques, Alejandra Sampaio e Virgínia Buckowski, que formam o núcleo central de idealização e
realização dos projetos. Seus espetáculos têm cumprindo longas temporadas, ficando anos em cartaz,
percorrendo várias cidades do país, gerando centenas de empregos diretos e indiretos e alcançando
reconhecimento da crítica, alguns dos mais importantes prêmios teatrais e principalmente criando um
diálogo ao mesmo tempo profundo, questionador e prazeroso com o público.
Seus espetáculos são:
Cais ou Da Indiferença das Embarcações, Sínthia e Casa Submersa, que fazem parte da Trilogia das Águas, de Kiko Marques. Valéria e Os Pássaros e Ay, Carmela!, obras do autor José Sanchis Sinisterra. Crepúsculo,
O Travesseiro (poema nº 1 para a infância) e Brinquedos Quebrado, com autoria de Kiko Marques, e que fazem parte da primeira parte de trajetória da companhia.
Abaixo, um histórico resumido deles:
CASA SUBMERSA estreou em Agosto de 2019 no Espaço Cultural Quilombaque, com sessões especiais
para a comunidade de Perus. Depois realizou a primeira temporada no Sesc Pompeia em Setembro. A
segunda temporada ocorreu em outubro e novembro de 2019 no Núcleo Experimental em São
Paulo. Durante a pandemia, teve sua temporada no Tusp adiada, e foi transformado em uma série/
podcast de 12 episódios e que está disponível no spotify.
Prêmio APCA 2019: indicação de melhor dramaturgo Kiko Marques.
Prêmio Shell 2019: indicação de melhor atriz Virgínia Buckowski.
Prêmio Aplauso Brasil 2019: indicações de melhor dramaturgia Kiko Marques, melhor figurino João
Pimenta, melhor ator coadjuvante Marcelo Diaz e Marcelo Marothy.
REVISTA VEJA SP: entre as 10 melhores peças do ano de 2019.
SÍNTHIA (2016/17)
APCA 2016 de melhor direção para Kiko Marques.
Prêmio Shell 2016 – indicação de melhor diretor para Kiko Marques e melhor atriz para Denise
Weinberg.
Prêmio Aplauso Brasil 2016 – indicação de melhor diretor e autor para Kiko Marques, melhor trilha
Original para Tadeu Mallaman e melhor atriz coadjuvante para Virgínia Buckowski.
Prêmio Cenym 2017 – indicação de melhor texto para Kiko Marques, melhor espetáculo, melhor atriz
Denise Weinberg, melhor atriz coadjuvante para Virgínia Buckowski e melhor Companhia de Teatro.
Projeto realizado com o 24º Fomento de Teatro da cidade de São Paulo e
3º Prêmio Zé Renato da cidade de São Paulo.
Promoveu Encontro da Ong Brenda Lee, de transexuais com a Velha Companhia, onde puderam
assistir ao espetáculo gratuitamente e participar de debate ao final.
Promoveu ciclo de palestras dentro do projeto Mergulhar pra Respirar, contemplado com o 24º
Fomento da cidade de São Paulo, com os seguintes palestrantes convidados: Jo Clifford, Marcos
Napolitano, Maurício Cardoso, Amelinha Teles, Mariana Rosell, Cecília Heredia e Ricardo Cardoso,
Guilherme Kwazinski, Thamy Ayoush. (2016)
VALÉRIA E OS PÁSSAROS de José Sanchis Sinisterra (2015)
APCA 2015 – indicação de melhor atriz para Alejandra Sampaio.
Aplauso Brasil 2015 – indicação categoria destaque para Velha Companhia e indicação de melhor atriz
para Alejandra Sampaio.
CAIS ou Da Indiferença das Embarcações (2012/13/14/15/16/17)
SHELL 2013 – prêmio de melhor dramaturgo para Kiko Marques. E indicações de melhor ator para
Maurício de Barros, melhor trilha original para Umanto, melhor cenário e figurino para Chris Aizner e
melhor diretor para Kiko Marques.
APCA 2013 – prêmio de melhor dramaturgo para Kiko Marques. E indicação de melhor espetáculo do
ano.
Aplauso Brasil 2013 – prêmio de melhor dramaturgo para Kiko Marques. E indicações de melhor
espetáculo de grupo, melhor trilha sonora original para Umanto, melhor direção para Kiko Marques,
melhor elenco, melhor cenário e melhor figurino, ambos para Chris Aizner.
Qualidade Brasil 2013 – prêmio de melhor direção para Kiko Marques. E indicação de melhor
dramaturgo para Kiko Marques, melhor espetáculo teatral de drama, melhor ator teatral drama para
Maurício de Barros e melhor atriz teatral drama para Alejandra Sampaio.
Projeto realizado com o apoio do Instituto Cultural Capobianco. Participou do Circuito Paulista.
O TRAVESSEIRO (poema nº1 para a criança) – (2011/10/09/08)
Prêmio Ana Maria Machado – CEPETIN – RJ (Textos Inéditos para Kiko Marques)
Indicações ao Prêmio Femsa SP – atriz Virgínia Buckowski, ator Silvio Restiffe, cenógrafa e iluminadora
Marisa Bentivgna.
Prêmio Zilca Sallaberry 2011 RJ (Indicação de melhor texto para Kiko Marques, atriz para Alejandra
Sampaio e Iluminação para Marisa Bentivegna.
Projeto realizado com o Proac 2008 e Teatro Alfa.
AY, CARMELA! de José Sanchis Sinisterra (2011/10/09/08)
Estreou na Mostra do Instituto Cultural Capobianco SP. Participou do Edital da Caixa Econômica Federal
e do Projeto Circuito Cultural Paulista da Secretaria de Cultura de SP. Foi Parceira da Mostra 70 Anos
Sinisterra, realizada em São Paulo com Instituto Cultural Capobianco, Instituto Cervantes e Memorial da
América Latina
Prêmio Qualidade Brasil 2007: Virgínia Buckowski foi contemplada com o prêmio de melhor atriz e Kiko
Marques recebeu a indicação de melhor.
Prêmio Festival Nacional de Americana 2007: Kiko Marques foi contemplado com o prêmio de melhor
ator e Virgínia Buckowski recebeu a indicação de melhor atriz.
CREPÚSCULO (2006/05)
Recebeu o I Prêmio Inclusão da pessoa idosa – Ministério da Cultura
Prêmio Myriam Muniz FUNARTE- 2006, com o Projeto “Reminiscências ou Resgate da Tradição Oral”,
composto por quatro frentes: 1) apresentações do espetáculo que tem texto de Kiko Marques; 2)
trabalho artístico social em asilos de São Paulo que resultou num sarau na Vila Maria Zélia, com a
presença de todos os moradores dos asilos apresentando suas atividades resultantes da vivência; 3)
debates com enfoque na terceira idade aberto ao público, mediados por Gilberto Dimenstein, Stepan
Nercessian, entre outros, na sala Crisantempo; 4) confecção de um texto de dramaturgia própria
intitulado Cais ou da Indiferença das Embarcações.
Prêmio Qualidade Brasil: indicação de melhor atriz Luciana Caccioli e melhor ator Marcelo Diaz.
BRINQUEDOS QUEBRADOS (2004/03)
Destinado ao público jovem, foi eleito um dos cinco melhores espetáculos do ano de 2003 pelo Portal
IG.
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