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PROPRIEDADES CONDENADAS

Dia 21 de maio, às 20h estreia, on-line e gratuitamente, pela plataforma da Sympla,

PROPRIEDADES CONDENADAS

de Tennessee Williams

Idealizado por Camila dos Anjos, “Propriedades Condenadas”, dirigida por Marco Antonio Pâmio é o resultado de uma pesquisa realizada sobre a vida e obra de Tennessee Williams, um dos mais aclamados e montados dramaturgos de todos os tempos.

A peça é composta pelos textos curtos “Esta propriedade está condenada” e “Por que você fuma tanto, Lily?”. As duas obras do autor são encenadas na sequência com os atores Camila dos Anjos e Ricardo Gelli, com direção de Marco Antônio Pâmio.

O espetáculo foi filmado especialmente para versão online e será exibido gratuitamente. O projeto foi idealizado pela atriz Camila dos Anjos, que nos últimos anos realizou uma investigação sobre obra do autor. A pesquisa resultou em dois espetáculos: PROPRIEDADES CONDENADAS (realizado em 2014 no SESC Consolação) e A CATÁSTROFE DO SUCESSO (realizado em 2019 no Instituto Capobianco), ambos dirigidos por Marco Antônio Pâmio. “As duas peças são o resultado de um estudo sobre a autobiografia presente na obra de Tennessee Williams. É notória a projeção do autor e de seus familiares em suas personagens. Neste primeiro projeto, “Propriedades Condenadas”, realizamos uma pesquisa sobre essa projeção e trouxemos o próprio Tennessee, através de suas personagens, para a cena.” diz Camila. Tennessee escreveu sua dramaturgia baseada em seus conflitos familiares, criando obras autobiográficas e das memórias de um ambiente familiar ríspido, encontrou a inspiração para criar suas personagens e seu universo imaginário. Nos anos setenta, deu uma entrevista afirmando: “Descobri na escrita, uma fuga de um mundo real no qual me sentia profundamente desconfortável”. Tennessee Williams é dono de um vasto repertório de textos em um ato, escreveu por volta de oitenta. Ele encontrava nesse formato de dramaturgia liberdade para experimentação, pois com os textos curtos estava livre da pressão que sofria da indústria cinematográfica para adaptar suas obras.

“Esta propriedade está condenada” é uma de suas peças mais conhecidas e montadas, enquanto “Por que você fuma tanto, Lily?” teve sua primeira montagem mundial em Chicago em 2007 e era inédita no Brasil quando a montagem estreou em 2014. Suas peças não retratam apenas o seu tempo, apesar de escritas nas décadas de trinta e quarenta, “Esta propriedade está condenada” e “Por que você fuma tanto, Lily?”, são peças com personagens essencialmente humanas e atemporais, que estão à margem da sociedade. Tennessee dá voz às figuras solitárias, cheias de lirismo, poesia, dureza e paixão. É o caso das personagens dos textos trabalhados nessa montagem. “Não é difícil concluir que Willie e Lily, respectivamente protagonistas das duas histórias, formam uma dupla de verdadeiros alter egos do dramaturgo. A começar pela sonoridade de seus nomes. Willie. Lily. Williams. Muita “viagem”? Acredito que não. Williams se projetava nessas muitas figuras femininas atormentadas, seres perdidos no trilho de suas próprias vidas. Figuras diáfanas, derrotadas pela realidade e presas da solidão, vivendo em mundos fictícios ou no próprio passado” diz o diretor Marco Antônio Pâmio. Interpretado por Ricardo Gelli, Tennessee Williams aparece no ato da criação, narrando as rubricas, observando e se transformando em suas personagens. As rubricas de “Esta propriedade está condenada” e “Por que você fuma tanto, Lily?” estão presentes na montagem, pois elas alongam-se para muito além de direcionamentos para a equipe e direção da peça. Elas enveredam por uma esfera de expressão claramente literária, devido a riqueza de imagens e diversidade encontradas nas descrições dos ambientes. Para contribuir com essa clareza narrativa e potencializar a poesia sonora e visual, a atriz Camila dos anjos e o diretor Marco Antônio Pâmio desenvolveram traduções inéditas para os dois textos trabalhados no espetáculo. Retomar esse trabalho através das apresentações online nas plataformas digitais, irá ampliar e democratizar o alcance do público geral sobre a obra Tennessee Williams, um dos maiores autores que o Ocidente já conheceu, e que ainda tanto tem a nos dizer, de maneira tão visceral e contundente. O espetáculo “Propriedades Condenas” foi gravado no Teatro Sérgio Cardoso especialmente para versão online e será exibido gratuitamente através da plataforma Sympla nos dias 21, 22, 23, 28, 29 e 30 de maio, às 20h.

SOBRE AS PEÇAS “Esta propriedade está condenada” conta a história do encontro de duas crianças, Willie e Tom. O diálogo se passa sobre os trilhos de um trem, a partir do interesse de Tom na menina, porém as realidades e personalidades opostas os aproximam de outra forma. Willie vive sozinha na antiga propriedade de sua família, onde costumava funcionar uma pensão para ferroviários. Após sua mãe fugir com o maquinista da estação, seu pai alcoólatra desaparece e sua irmã morre de tuberculose. Ela se revela obsessiva pela história da irmã, que se repete com ela mesma. Para confrontar a solidão de seu presente miserável e suportar um possível futuro, ela distorce a realidade e cria um mundo imaginário, povoado de situações que nunca acontecerão. “Por que você fuma tanto, Lily?” conta a história de Sra. Yorke, uma viúva de meia idade, e sua filha Lily, uma intelectual frustrada, solteira e fumante compulsiva. Depois da morte do marido, Sra. Yorke gastou todo o dinheiro que restava preparando Lily para a sociedade. Ela vê no casamento da filha a única oportunidade de resgatar o prestígio social e econômico. Porém, Lily é diferente das outras garotas. Ela não se interessa pelo círculo de amizades que sua mãe tanto insiste que ela frequente e não vê sua felicidade em um contrato de casamento. A peça questiona os modelos de felicidade que até hoje a sociedade insiste em promover.

PROTOCOLOS DE SEGURANÇA Para a garantir a segurança nas gravações em função da pandemia, a produção da peça “Propriedades Condenadas” contratou enfermeira para realização testes de covid em toda equipe envolvida e disponibilizou todo material de biossegurança necessário.

PROPRIEDADES CONDENADAS

Duração: 60 minutos

Recomendação: 16 anos

Temporada on line gratuita

Dias 21, 22, 23, 28, 29 e 30 de maio às 20h.

Transmissão pelo Sympla.

FICHA TÉCNICA

Texto: Tennessee Williams

Tradução: “Por que você fuma tanto, Lily?” – Marco Antônio Pâmio

      “Esta propriedade está condenada” – Camila dos Anjos

Direção: Marco Antônio Pâmio

Idealização: Camila dos Anjos

Elenco: Camila dos Anjos – Willie e Sra. Yorke

Ricardo Gelli – Tom Lily

Iluminação: Caetano Vilela

Adaptação de luz para filmagem e operação de luz: Nicolas Caratori

Figurino: Kleber Montanheiro

Cenário: Cesar Rezende

Contrarregra: Emerson Nigro

Assistente de Direção: Gonzaga Pedrosa

Trilha: Marco Antônio Pâmio

Operação de som: Alexandre Martins

Produção Executiva: Maristela Bueno

Fotos: Bob Sousa

Direção de Produção: Elder Fraga e Camila dos Anjos

Realização: Camila dos Anjos Produções Artísticas

Equipe Audiovisual:

Direção: Elder Fraga

Direção de fotografia e Correção de cor: Tomires Ribeiro

Montagem: Tomires Ribeiro e Elder Fraga.

Som direto e Sound design: Daniel Malferrari

Efeitos: Júlio Quinan

SOBRE TENNESSEE WILLIAMS

Tennessee Williams nasceu em Columbus, Mississippi, em 26 de março de 1911. Filho de Edwina Dakin, uma mulher de temperamento instável e extremamente opressora e Cornelius Williams, um vendedor de sapatos, alcoólatra e viciado em jogos, que se tornou extremamente abusivo conforme seus filhos cresciam. Tennessee foi um menino frágil, teve difteria na infância, e ficou um ano fora da escola, tornando-se um menino introspectivo, solitário e que passava todo seu tempo em volta dos livros, e foi assim até a adolescência quando escreveu seus primeiros poemas. Quando tinha doze anos, seu pai foi transferido para St. Louis. “Foi uma trágica mudança. Nem minha irmã, nem eu podíamos nos ajustar à vida da cidade no meio oeste americano. As crianças da escola zombavam da nossa pronúncia sulista e das nossas maneiras. Grupos de garotos me perseguiam até em casa, gritando: Mariquinhas”. Foi nessa época que Tennessee teve consciência que sua família era economicamente menos favorecida. “Subitamente descobrimos que há duas espécies de pessoas, os ricos e os pobres. E que nós pendíamos mais para esse lado”. Foi o início da consciência social que se tornou uma marca de toda sua obra. Durante a grande depressão, Tennessee precisou interromper seus estudos, por determinação do pai, e trabalhar por dois anos na fábrica de sapatos no qual ele era gerente. Ele descreve esse período como de indescritível tormento, como indivíduo, mas de imenso valor para o escritor que viria a ser. Foi afastado da fábrica por recomendações médicas e se mudou para a casa dos avós, em Memphis, onde pôde retomar os estudos e se formar bacharel em artes na Universidade de Iowa. Tennessee era profundamente ligado a sua irmã, Rose, que desde muito jovem apresentou sinais de esquizofrenia e foi internada em diversos hospitais psiquiátricos. Sem responder aos tratamentos, Rose foi submetida, com autorização dos pais, a uma lobotomia em 1937, o que a deixou incapacitada pelo resto da vida. Tennessee nunca perdoou os pais, e muitos acreditam que esse tenha sido o principal motivo de seu alcoolismo e dependência química de anfetaminas. Seu trabalho é herdeiro do teatro moderno iniciado por Ibsen, Tchekhov e Strindberg. Foi vencedor de diversos prêmios entre eles: Prêmio Pulitzer por “Um Bonde Chamado Desejo” em 1948 e por “Gata em Teto de Zinco Quente” em 1955. Suas peças “A Margem da Vida” (1945) e “A Noite da Iguana” (1961), receberam o Prêmio New York Drama Critic’s Circle. “A Rosa Tatuada” (1952), recebeu o Tony Award de melhor peça. Suas peças são encenadas no mundo inteiro e muitas delas foram transformadas em filmes de sucesso.

MARCO ANTÔNIO PÂMIO – DIRETOR

Estudou teatro no Drama Studio London, Inglaterra. Integrou o primeiro elenco do CPT (Centro de Pesquisa Teatral), dirigido por Antunes Filho, tendo atuado nos espetáculos “Romeu e Julieta” (no papel de Romeu), “ Macunaíma” e “Nelson 2 Rodrigues”. No teatro, também trabalhou com os diretores Naum Alves de Souza, Sérgio Ferrara, Francisco Medeiros, Bete Coelho, Luís Arthur Nunes, Ariela Goldmann, Wolf Maya, Bárbara Bruno e Olayr Coan, entre outros, na montagem de inúmeras peças, entre elas, “Laranja Mecânica”, de Anthony Burguess, direção de Olayr Coan, “Pobre Super Homem”, de Brad Fraser, direção de Sergio Ferrara, “Um número”, de Caryl Churchill, direção de Bete Coelho, “Edmond” de David Mamet, direção de Ariela Goldmann, ”O Santo Parto”, de Lauro de Cézar Muniz, direção de Bárbara Bruno, “Os passageiros”, de Flavio Goldman, direção de Francisco Medeiros, “Macbeth”, de William Shakespeare, direção de Gabriel Villela e “Ou você poderia me beijar” de Neil Bartlett, direção de Zé Henrique de Paula..Foi vencedor de dois prêmios APCA (em “Romeu e Julieta” e em “Edmond”), além de indicações aos prêmios Shell, Quem e Mambembe. Como diretor, destaca-se: “Fica Frio” de Mario Bortolotto, “Suburbano Coração”, de Naum Alves de Souza, “Amor e Restos Humanos” de Brad Fraser e “Assim é (se lhe parece)” (indicação ao Prêmio Shell como melhor diretor), de Luigi Pirandello. Na TV, participou de “De Quina pra Lua”, “Mandala”, “Memórias de um Gigolô” e “JK” (Globo), “Água na Boca” (Band), “Sangue do meu Sangue” e “Corações Feridos” (SBT).

CAMILA DOS ANJOS – ATRIZ E PRODUTORA

Camila dos Anjos é atriz e produtora, formada Bacharel em Artes Cênicas pela Escola Superior de Artes Célia Helena. Participou de dezesseis peças. Foi dirigida por André Garolli, Ulysses Cruz, Marco Antônio Pâmio, Sérgio Ferrara, Aury Porto, Mário Bortolotto, entre outros. Em 2019, com o espetáculo “O leão no inverno”, com direção de Ulysses Cruz, ganhou o “Prêmio Cenym” como Melhor Atriz coadjuvante e foi indicada ao prêmio Bibi Ferreira. Em 2015, recebeu o Prêmio de Atriz Revelação no “Melhores do Teatro R7”, pela peça “Propriedades Condenadas”, de Tennessee Williams. Participou de diversas novelas e séries. É uma das protagonistas da série “A Vida Secreta dos Casais”, criada por Bruna Lombardi (2018/2019 HBO). Com o curta “O nome do Gato”, dirigido por Pedro Coutinho, recebeu os prêmios de Melhor Atriz no Festival “Art Dèco” e no “14oFAM” – Festival Audiovisual do Mercosul. Trabalhou como atriz, tradutora e idealizadora nas peças: “Propriedades Condenadas” (SESC Consolação) e “A Catástrofe do sucesso” (Instituto Capobianco), ambas com textos de Tennessee Williams. Em 2019, estreou o monólogo Quebra-Cabeça (Itaú Cultural). Além de atriz e produtora, também desenvolveu a dramaturgia do espetáculo.

RICARDO GELLI – ATOR

Ricardo Gelli é ator formado no Teatro Escola Célia Helena. Trabalhou com grandes nomes do teatro: Jô Soares, Sergio Mamberti, Sergio Ferrara, Marco Antônio Pâmio, Luiz Damasceno, Cassio Scapin, Ruy Cortêz, Kleber Montanheiro e Guilherme Santana. Atuou em mais de vinte peças, com destaque para Visitando o Sr Green; Rio Grande (indicado como melhor ator no Prêmio APCA 2019); A Noite de 16 de Janeiro; Assim é se Lhe Parece; Troilo e Créssida; Propriedades Condenadas, de Tennessee Williams, indicado ao prêmio APCA 2014 de melhor ator; Genet – O Poeta Ladrão (Melhor ator no prêmio Melhores do Teatro R7). No cinema, destaque para os longas 10 Segundos para Vencer, direção de José Alvarenga Jr, vencedor do Kikito de melhor ator coadjuvante no Festival de Cinema de Gramado 2018; Alemão 2, direção de José Belmonte Jr – 2020, Galeria Futuro, direção de Fernando Sanches – 2020; Princesa da Yakusa, direção de Vicente Amorim – 2020; O Pastor e o Guerrilheiro, direção de José Eduardo Belmonte – 2021. Na televisão participou de diversas séries e programas, com destaque para Carcereiros e Todas as Mulheres do Mundo – Rede Globo (2020); Irmandade 1T e 2T – O2 e Netflix (2020).

CAETANO VILELA – ILUMINADOR

 Seu nome é destaque no mundo da ópera no Brasil e no Exterior. Dentre as óperas que dirigiu, destacam–se A Queda da Casa de Usher de Phillip Glass, Lady Macbeth do Distrito de Mtzensk de Shostakovich, Ariadne em Naxos de Richard Strauss, Os Troianos de Berlioz e a estreia no Brasil da ópera Ça Ira de Roger Waters, compositor e fundador do Pink Floyd. Iluminou o musical The Sound of Music, sob a direção de Emilio Sagi, para a temporada 2009–2010, no Théâtre du Châtelet, em Paris. Em 2013, ano do bicentenário de Richard Wagner, iluminou Tannhäuser, sob a regência de Gustavo Dudamel para a temporada de ópera em Bogotá; dirigiu e iluminou, para o Festival de Ópera do Theatro da Paz, O Navio Fantasma, destaque na crítica como uma das melhores produções do ano. Ganhou o Prêmio Shell de Iluminação pelo espetáculo Dueto para Um; foi indicado por Assim é se lhe parece; Dias de Vinho e Rosas e As Benevolentes, dirigido por Ulysses Cruz .

CESAR REZENDE – CENÓGRAFO

Cenógrafo e artista visual com grande experiência em cenografia teatral, televisiva e cinematográfica. Realizou montagem de exposições como “Abordagem mediterrânea”, concepção e curadoria de Adelina Von Furstenberg e cenografia para show “Um gosto de Sol” de Eugênia de Melo e Castro, ambas no Sesc Pinheiros no ano de 2012. Realizou diversas cenografias teatrais para espetáculos como “Falso Espetáculo”, dirigido por Elisa Ohtake em 2011, o espetáculo “Recusa” dirigido por Maria Thais, com cenografia de Cesar Rezende e Márcio Medina, ganhadores do prêmio Shell de Cenografia. Assina também a cenografia de “Propriedades Condenadas”, direção de Marco Antônio Pâmio.

ELDER FRAGA – PRODUTOR E DIRETOR DO VÍDEO

Elder Fraga vem atuando na área de direção de produção, produção executiva de cinema e direção há mais de 15 anos. Seus principais projetos no teatro são: “Genet – O Poeta Ladão” de Zen Salles, com direção de Sergio Ferrara; “Crônicas de Cavaleiros e Dragões – O tesouro dos Nibelungos” de Paulo Rogério Lopes, com direção de Kleber Montanheiro; “A Dama do Mar” de Henrik Ibsen, com direção de Sergio Ferrara; “O Casamento Suspeitoso” de Ariano Suassuna, com direção de Sergio Ferrara; “Pororoca” de Zen Salles, com direção de Sergio Ferrara; “As Aventuras do Barão de Manchassem” de Paulo Rogério Lopes, com direção de Andre Capuano; “Ensaio Para Um Adeus Inesperado” de Sergio Roveri, com direção de Sergio Ferrara; “Imperador e Galileu” de Henrik Ibsen, com direção de Sergio Ferrara; “O Inimigo do Povo” de Henrik Ibsen, com direção de Sergio Ferrara. Em 2014, ganhou o prêmio Aplauso Brasil de Melhor produção independente por “Genet – O Poeta Ladrão”. Atuou como produtor executivo, diretor e roteirista em diversos filmes premiados, entre eles: “Os Bons Parceiros” (Melhor filme no Festival ANICURTAS – GO / Melhor ator e fotografia no 2º FESTIVAL DE CINEMA INTERNACIONAL RJ / Melhor filme, fotografia, ator, montagem e direção de arte no FESTIVAL ART DECO SP); “Nigéria Fim de Linha” (Melhor filme, diretor, ator júri popular, ator júri oficial, atriz júri popular no FESTIVAL ART DECO SP); “O Último Dia” (Melhor filme e direção de arte no FESTIVAL ART DECO SP).

Sinopse

Ficha Técnica

Serviço