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Festival de Curitiba começa com o duelo dos Bois de Parintins

Sinopse

Evento, que abre nesta segunda-feira, dia 25, sua 32ª edição, terá mais de 300 atrações entre  grandes nomes do teatro, estreias nacionais e espetáculos gratuitos

Por Redação Canal Teatro MF

O 32° Festival de Curitiba começa nessa segunda-feira, dia 25, com um espetáculo inédito: Duelo da Amazônia, o auto do Boi Garantido e do Boi Caprichoso, do tradicional Festival Folclórico de Parintins (AM), que será apresentado pela primeira vez na Região Sul do país. Será o ponto de partida para, até 7 de abril, a exibição de cerca de 300 atrações, com estreias nacionais de peças como Agora É Que São Elas, novo espetáculo dirigido por Fábio Porchat.

Um dos maiores e mais importantes festivais de artes cênicas do Brasil, o de Curitiba será marcado pela diversidade do atual cenário do teatro nacional. “Será um Festival de Curitiba marcante, com grandes nomes da nossa dramaturgia, estreias e espetáculos que lotaram as salas de teatro em todas as regiões do país”, comenta Fabíula Passini, diretora do evento.

Cena de um auto do Boi Garantido, do Festival Folclórico de Parintins (AM). Foto Festival de Curitiba

Na programação, haverá a apresentação de espetáculos premiados como Azira’I, peças de nomes consagrados como Traidor, escrita e dirigida por Gerald Thomas e estrelada por Marco Nanini, e Sagração, nova coreografia da Cia. de Dança Deborah Colker.

O Festival de Curitiba recebe também outros três espetáculos de companhias vindas da região Norte do país, como o musical Cabaré Chinelo e o espetáculo de dança Ta – Sobre Ser Grande, que reúne 21 bailarinos para representar uma tribo da etnia Tikuna e expressar o sentimento de ser do Norte.

Marco Nanini em cena de Traidor. Foto Gerald Thomas

temática LGBTQIAP+ aparece no musical Tatuagem, dirigido pelo paulistano Kleber Montanheiro, e o Manifesto Transpofágico, solo da atriz travesti santista Renata Carvalho em encenação de Luiz Fernando Marques. A questão racial é representada por Macacos, solo criado e protagonizado por Clayton Nascimento, e o musical Leci Brandão – Na Palma da Mão, dirigido por Luiz Antônio Pillar, que retrata a cantora e compositora carioca.

Em estreia nacional, a comédia Agora é que São Elas!, reunião de nove esquetes escritos e dirigidos por Fábio Porchat, coloca as atrizes Maria Clara Gueiros, Júlia Rabello e Priscila Castello Branco. “O festival se preocupa com a comunicação e, quando soubemos que Porchat lançaria uma comédia como diretor, já avisamos aos produtores o nosso interesse”, conta Fabíula.

As atrizes de Agora é que São Elas: Júlia Rabello, Maria Clara Gueiros e Priscila Castello Branco. Foto Divulgação

A outra produção é o musical O Fantasma de Friedrich – Uma Pop Ópera Punk, com direção cênica de Dimis e musical de Enzo Veiga, que trata de uma adolescente envolvida em questões psicológicas como depressão e bipolaridade. 

Já a Mostra Lucia Camargo vai contar com 22 espetáculos, com curadoria da produtora e pesquisadora Daniele Sampaio, da atriz e diretora Giovana Soar e do dramaturgo e crítico teatral Patrick Pessoa. “Nossa proposta é a de produzir um ‘Festival para Todos’, que abrace todos os tipos de públicos, idades, com acessibilidade, diferentes gêneros e estilos artísticos, mantendo boa parte da programação de forma gratuita e plural, promovendo assim, por meio da arte, a economia criativa e o turismo de Curitiba e região”, explica Leandro Knopfholz, também diretor do festival.

Um das tradições do evento é o Fringe, mostra que não passa pela curadoria do Festival. Nela, companhias de teatro, circo, música, dança e outras vertentes artísticas participam por meio de cadastro voluntário. Desta vez são 280 montagens vindas das cinco regiões brasileiras que oferecem um extenso cardápio de gêneros e estilos com ingressos que vão da entrada franca até 70 reais, de acordo com a escolha de cada companhia. 

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Ficha Técnica

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Serviço

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