Teatro Santander – 25 de janeiro até 26 de maio – Quintas-feiras, às 20h; Sextas-feiras, às 20h; Sábados, às 16h e 20h; Domingos, às 16h e 20h
Teatro Santander – 25 de janeiro até 26 de maio – Quintas-feiras, às 20h; Sextas-feiras, às 20h; Sábados, às 16h e 20h; Domingos, às 16h e 20h
A história começa com a chegada de Tarsila a São Paulo, em 1922, vinda da Escola de Artes de Paris, e seu encontro com os modernistas, que daria origem ao famoso Grupo dos Cinco (Tarsila, Anita Malfatti, Oswald de Andrade, Mário de Andrade e Menotti del Picchia) e seria o início de um tórrido romance entre ela e Oswald. A ação então passa pela efervescência e excessos dos modernistas, a vida entre São Paulo e Paris, o atribulado e concorrido atelier de Tarsila em Paris, frequentado pela nata artística da época (Pablo Picasso, Igor Stravinsky, Eric Satie, Jean Cocteau, entre outros), o “redescobrimento do Brasil” e as revoluções estéticas que culminaram no movimento Antropofágico e na criação do Abaporu, ponto máximo da colaboração artística entre Tarsila e Oswald.
A segunda parte da história começa justamente com a Crise de 1929, quando Tarsila perde toda a sua fortuna e descobre a traição de Oswald com Pagu, jovem protegida do casal. Separada de Oswald e destituída de suas fazendas, Tarsila viaja para Moscou e dá início a sua fase de pinturas “sociais”, retratando os trabalhadores brasileiros. Tarsila é presa pela polícia de Getúlio Vargas, suspeita por atividades “revolucionárias” pelo simples fato de ter ido à Rússia. Acolhida e amparada pelos amigos, Tarsila então conhece seu último amor, o jornalista carioca Luis Martins, 24 anos mais jovem do que ela, com quem viveria por dezoito anos.
Após a morte da sua filha e sua neta, da separação de Luís, e da morte de Mário, Anita e Oswald, Tarsila reflete sobre suas perdas e encontra consolo na espiritualidade – mais especificamente, na doutrina espírita de Chico Xavier. Numa epifania, Tarsila revela sua visão e renova sua convicção na Arte como possibilidade de transcendência e de encontro com as pessoas que amou e as pessoas que compartilharam do mesmo sonho, que se funde com a Retrospectiva da Semana de Arte Moderna, cem anos depois, numa grande consagração da Cultura brasileira.
Texto e Letras de
Anna Toledo e José Possi Neto
Músicas: Guilherme Terra e Tony Lucchesi
Encenação e Direção de Arte: José Possi Neto
Coreografia e Direção de Movimento: Alonso Barros
Direção Musical: Guilherme Terra
Produção: Rega Início Produções Artísticas
Idealização: Raia Produções
Realização: Oito Graus Produções
Crédito: Paschoal Rodrigues
Elenco:
Cláudia Raia
Jarbas Homem de Mello
Keila Bueno
Dennis Pinheiro
Ivan Parente
Além deles, completam o elenco de 23 atores cantores: Carol Costa, Liane Maia, Reiner Tenente, Estela Ribeiro, e também André Luiz Odin, John Seabra, Fernanda Godoy, Fernanda Salla, Guilherme Terra, Marcos Lanza, Marilice Cosenza, Matheus Paiva, Mirella Guida, Carol Botelho, Rafael Leal, Renato Bellini, Vanessa Costa, Guilherme Pereira.
Classificação etária: Livre, menores de 12 anos acompanhados dos pais ou responsáveis legais
Duração: 2h30min, com intervalo
25 de janeiro até 26 de maio
Quintas-feiras, às 20h;
Sextas-feiras, às 20h;
Sábados, às 16h e 20h;
Domingos, às 16h e 20h
Teatro Santander
Av. Pres. Juscelino Kubitschek, 2041, Itaim Bibi, São Paulo – Complexo JK Iguatemi