Instituto Cultural Capobianco, Construcap e Goiasa
apresentam
VELHA COMPANHIA
em
Denise Weinberg, Silvio Restiffe, Alejandra Sampaio,
Virgínia Buckowski, Kiko Marques, Marcelo Diaz,
Willians Mezzacapa, Marcelo Marothy e Valmir Sant’anna
Segundas e Terças, às 20h, no Instituto Cultural Capobianco
APCA de melhor direção para Kiko Marques, Sínthia volta a se apresenta às segundas e terças no Instituto Capobianco
Espetáculo que nasceu no Instituto Cultural Capobianco, Sínthia faz nova temporada de apenas um mês, com sessões às segundas e terças, às 20h, no espaço onde fez sua primeira leitura dramática, em 2013, no Projeto Terceira Margem III. A nova temporada do espetáculo é também uma realização do Instituto Cultural Capobianco e tem patrocínio da Construcap e Goiasa.
Escrita e dirigida por Kiko Marques, a peça ganhou prêmio APCA de Melhor Direção, além de receber indicação ao Shell por Direção e Atriz para Denise Weinberg, convidada da Velha Companhia. O espetáculo recebeu também indicações Prêmio Aplauso Brasil de Melhor Diretor e Autor para Kiko Marques, Melhor Trilha Original para Tadeu Mallaman e Melhor Atriz coadjuvante para Virgínia Buckowski.
Durante dois anos, os artistas da Velha Companhia ficaram imersos numa pesquisa que deu origem ao novo texto de Kiko Marques (ganhador dos prêmios Shell, APCA, Aplauso Brasil e Qualidade Brasil pelo espetáculo CAIS ou Da Indiferença das Embarcações).
Com o apoio do 24º Fomento ao Teatro da cidade de São Paulo e do Instituto Cultural Capobianco, puderam realizar um vasto ciclo de palestras, pesquisa histórica e improvisações cênicas em cima dos temas, Transgeneridade e Ditadura.
Num tempo de imposições, Vicente, um músico clássico esperado por sua mãe como menina, sente compaixão.
A companhia convidou a atriz Denise Weinberg, para assumir a mãe de Vicente, e para participar de toda a pesquisa do projeto Sínthia ao longo desses dois anos. O ator Silvio Restiffe faz o papel do pai de Vicente, interpretado por Marques. Diversas pessoas contribuíram de maneira fundamental no processo, realizando palestras e levando importante referência histórica e pessoal, como Amelinha Teles, a dramaturga Jo Clifford, os professores Maurício Cardoso e Marco Napolitano, o pesquisador Ricardo Cardoso, entre outros.
“Sínthia tem origem numa experiência pessoal. Nasci em 31 de março de 1965, um ano exato após o golpe que depôs o presidente João Goulart, mergulhando o país numa ditadura. Meu pai era oficial da PM do Rio de Janeiro na época. Minha mãe teve dois irmãos homens e dois filhos também homens antes de mim. Muito por isso fui esperado por ela como menina. A partir do mote de uma mulher encarcerada num mundo machista, do paradigma da repressão como forma de amor, e da questão da identidade de gênero, resolvi criar uma obra que falasse de compaixão. A peça conta as histórias de Maria aparecida e seu caçula Vicente, desde seu nascimento em 1968 até o natal de 2013 quando chega para a ceia vestido como Sínthia, nome que teria se tivesse nascido menina. Fala de uma transformação necessária e ininteligível como tudo o que é necessário, e sobre a incapacidade de aceitar aquilo que não se possui. “Matamos aquilo que não entendemos.” Escrita em 2014, a obra mais do que nunca se mostra atual e necessária pela maneira como a intolerância alicerçada em certezas e interesses, vem se tornando o modo principal de nos relacionar tanto no campo pessoal como social”.
Kiko Marques
Sobre a Companhia
A Velha Companhia surgiu em 2003 em São Paulo. Foi formada por Kiko Marques, Alejandra Sampaio e Virgínia Buckowski. Desde então, sua pesquisa continuada, com enfoque numa dramaturgia que nasce de um processo colaborativo, bem como montagens de textos que dialogam com essa pesquisa, gerou os seguintes espetáculos: Valéria e Os Pássaros, de José Sanchis Sinisterra (2015) Cais ou Da Indiferença das Embarcações (2012/13/14/15/16), O Travesseiro (2011/10/09), Ay, Carmela! (2011/10/09/08), Crepúsculo (2006/05) e Brinquedos Quebrados (2004/03).
Sobre os espetáculos da Companhia
Valéria e Os Pássaros de José Sanchis Sinisterra
Indicado ao Prêmio de melhor atriz no APCA 2015.
Indicado ao Prêmio Aplauso Brasil como melhor espetáculo de grupo de 2015.
Cais ou Da Indiferença das Embarcações de Kiko Marques
Prêmio de Melhor Autor (kiko Marques) de 2013 no APCA, Shell e Aplauso Brasil.
Prêmio de Melhor Diretor (Kiko Marques) no Prêmio Qualidade Brasil.
O Travesseiro (poema nº1 para a criança) de Kiko Marques
Prêmio Ana Maria Machado – CEPETIN – RJ (Textos Inéditos)
PROAC SP 2008 (Edital de Produções Inéditas)
Indicações ao Prêmio Femsa SP (atriz, ator, cenógrafa e iluminador).
Prêmio Myriam Muniz FUNARTE 2010 – Circulação
Prêmio Zilca Sallaberry 2011 RJ (Indicação de melhor texto, atriz e Iluminação)
Ay, Carmela! de José Sanchis Sinisterra
Mostra do Instituto Cultural Capobianco SP
Edital Caixa Econômica Federal.
Projeto Circuito Cultural Paulista da Secretaria de Cultura de SP
Prêmio Qualidade Brasil 2007 de Melhor Atriz e (indicação na categoria melhor ator).
Prêmio de Melhor Ator no Festival Nacional de Americana 2007 e (indicação de melhor atriz).
Parceira da Mostra 70 Anos Sinisterra, realizada em São Paulo com Instituto Cultural Capobianco, Instituto Cervantes e Memorial da América Latina
Crepúsculo de Kiko Marques
Prêmio Myriam Muniz FUNARTE- 2006, com o Projeto “Reminiscências ou Resgate da Tradição Oral”, composto por quatro frentes: 1) apresentações do espetáculo; 2) trabalho artístico social em asilos de São Paulo que resultou num sarau na Vila Maria Zélia, com a presença de todos os moradores dos asilos apresentando suas atividades resultantes da vivência; 3) debates com enfoque na terceira idade aberto ao público, mediados por Gilberto Dimenstein, Stepan Nercessian, entre outros, na sala Crisantempo; 4) confecção de um texto de dramaturgia própria intitulado Cais ou da Indiferença das Embarcações.
Brinquedos Quebrados de Kiko Marques
Destinado ao público jovem, foi eleito um dos cinco melhores espetáculos do ano de 2003 pelo Portal IG.
Autoria e Direção: Kiko Marques
Elenco:
Denise Weinberg (Maria Aparecida)
Silvio Restiffe (Luiz Mário)
Alejandra Sampaio (Maria Aparecida)
Virgínia Buckowski (Nôra e Ana)
Kiko Marques (Vicente)
Marcelo Diaz (Ico, músico e médico)
Willians Mezzacapa (Cezinha, músico e carcereiro)
Marcelo Marothy (Luizinho, músico e paisano)
Valmir Sant’anna (Conrado e funcionário IML)
Diretora de Produção: Patricia Gordo
Cenografia: Chris Aizner
Desenho de Luz: Marisa Bentivegna
Figurinos: Fábio Namatame
Direção Musical e Trilha Original: Tadeu Mallaman
Preparação e Desenho de Movimento: Fabrício Licursi
Consultora Vocal: Fernanda Maia
Assistente de Direção: Mateus Menezes
Consultor Histórico: Ricardo Cardoso
Consultor Artístico: Bruno Meneguetti
Assistente no processo dramatúrgico: Cristina Cavalcanti
Colaboradores do processo dramatúrgico: Marcelo Laham e Maurício de Barros
Fotografia: Lenise Pinheiro
Assessoria de Imprensa: Morente Forte
Design Gráfico: Fabrício Santos
Assistente de Produção: Lívia Ziotti
Diretor de Palco: Fábio Mráz
Assistente de Figurino: Juliano Lopes
Assistente de Iluminação e Operador de Luz: Jean Marcel
Quarteto de Cordas: Violino (Mica Marcondes), Violino (Alice Bevilaqua), Viola (Elisa Monteiro) e Cello (Vana Bock)
Técnico de gravação e mixagem: Gabriel Spazziani
Produtor Técnico do Estúdio: Ricardo Martins
Piano: Jonas Dantas
Consultoria Musical: Fernando Martin
Palestrantes da Pesquisa: Jo Clifford, Marcos Napolitano, Maurício Cardoso, Amelinha Teles, Mariana Rosell, Cecília Heredia e Ricardo Cardoso
Produção Geral: Velha Companhia
SÍNTHIA
Instituto Cultural Capobianco – Teatro da Memória (30 lugares)
Rua Álvaro de Carvalho, 97, Centro (próximo ao metrô Anhangabaú)
Telefone: (11) 3237.1187
Bilheteria: abre um hora antes do início do espetáculo, nos dias de apresentação.
Vendas: www.compreingressos.com
Segundas e Terças às 20h
Ingressos: R$ 20
Duração: 165 minutos
Recomendação: 14 anos
Estreou dia 20 de Agosto de 2016
Reestreia dia 20 de Novembro de 2017
Curta Temporada: até 19 de Dezembro