Gustavo Gasparani
em
RICARDO III
De William Shakespeare
Direção Sergio Módena
Em cartaz no Teatro Sergio Cardoso
Gustavo Gasparani traz de volta a São Paulo seu espetáculo solo de grande sucesso em curta temporada na Sala Paschoal Carlos Magno
Indicado ao Prêmio APCA 215 – Melhor Ator e Melhor Espetáculo
Indicado aos Prêmios Shell, Cesgranrio e APTR 2014 – Melhor Ator
Prêmio FITA 2014:
Indicado Melhor Direção e Melhor Espetáculo | Vencedor Melhor Ator
Ricardo III, obra de William Shakespeare, um dos maiores dramaturgos do teatro ocidental, pelas mãos do ator Gustavo Gasparani e do diretor Sergio Módena volta à cidade de São Paulo, para curta temporada no Teatro Sergio Cardoso, após grande sucesso na temporada carioca, apresentações em diversas cidades brasileiras e temporada no Sesc Pinheiros. A montagem foi apresentada com lotação esgotada e elogios do público e crítica ao longo de 2014, em temporadas no Espaço SESC, no Teatro Maria Clara Machado e no Teatro Poeirinha, e de apresentações pelo país em festivais e mostras como Festival de Curitiba, FIAC, FITA, Mostra Gandarela, entre outras.
Um dos fundadores da Cia dos Atores, Gustavo Gasparani tem mais de 40 peças no currículo e acumula diversos prêmios. Sua primeira experiência com Shakespeare foi Otelo da Mangueira, musical de grande sucesso que adaptou e encenou e que lhe rendeu uma indicação ao prêmio Shell de melhor ator.
Com Ricardo III, Gustavo foi o único ator a receber indicação de todos os prêmios do Rio de Janeiro (Shell, Cesgranrio, APTR e FITA). No Prêmio FITA, o espetáculo recebeu indicações de Melhor Direção e Melhor Espetáculo e foi vencedor na categoria Melhor Ator. Em São Paulo, foram duas indicações ao Prêmio APCA: melhor ator e melhor espetáculo. Já o musical Samba Futebol Clube, escrito e dirigido por ele, teve um total de vinte indicações de prêmios no Rio, vencendo oito deles com destaque para o melhor espetáculo do Prêmio APTR.
As palavras de Fernanda Montenegro, a seguir, comprovam esse reconhecimento: “Todas as glórias para Gustavo, pela inteligência, qualidade de ator, pela a coragem de enfrentar um texto dessa ordem e nos prender o tempo todo com tanta integridade e com tanto talento”.
Ricardo III narra um pedaço da história da Inglaterra. É um dos primeiros dramas históricos escritos por William Shakespeare e encerra em si um dos contos mais tenebrosamente sedutores que já se ergueram em cena. Sua obra encanta diferentes gerações graças à universalidade dos seus temas e à beleza poética que emerge de sua escrita.
O texto traz uma visão rica dos bastidores políticos no que se refere à imoralidade e à ambição desmesurada para se alcançar o poder. Mesmo tendo se passado pouco mais de quatro séculos, os temas abordados servem para refletirmos sobre o mundo em que vivemos. Ricardo III discute a luta por poder, intrigas, e a hipocrisia da política.
A montagem de Ricardo III traz de volta o encontro entre Gustavo Gasparani e Sergio Módena. A dupla já havia firmado uma parceria de sucesso em 2012, quando dirigiram o musical As Mimosas da Praça Tiradentes, que deu a Gustavo o prêmio Shell de melhor ator. Em 2013, Sergio Módena dirigiu A Arte da Comédia, que acumulou nove indicações entre os principais prêmios teatrais do Rio de Janeiro, incluindo o prêmio Cesgranrio de melhor direção, e foi indicada como uma das 10 melhores peças do ano na retrospectiva de teatro feita pelo jornal O Globo. Em 2014 o espetáculo chegou a São Paulo, realizando uma temporada também de muito sucesso.
Em Ricardo III, Gustavo e Sergio também assinam a adaptação do texto de Shakespeare, que propõe um único ator para “contar” essa história fascinante.
O figurino de Marcelo Olinto se resume a calça básica, uma blusa cinza e tênis. No palco estão uma luminária, uma mesa, um quadro negro, pilots, um apagador e um cabideiro, com os quais Gasparani “contracena” em cenário criado por Aurora dos Campos.
Essa adaptação entra em contato de forma clara e simples com a obra de William Shakespeare. Afinal, as questões levantadas pelo bardo inglês continuam pungentes, pertencem às ruas, aos homens e mulheres de qualquer idade e classe social. Enfim, pertencem ao nosso mundo que, cada vez mais tecnológico, pode ser terrivelmente primitivo quando o lado sombrio de nossa natureza se manifesta perante o mais ínfimo vislumbre de poder.
Um espetáculo de linguagem popular e acessível, que transita entre a construção poética original de Shakespeare e intervenções narrativas para revelar a alma humana. Assim como fazia Shakespeare em seu tempo.
Sinopse
Encenada pela primeira vez entre 1592 e 1593, com enorme sucesso, a peça se passa no final da Guerra das Rosas (1455-1485), conflito sucessório pelo trono da Inglaterra ocorrido entre 1455 e 1485 que coloca em choque político os dois ramos da dinastia Plantageneta: a Casa Real de York e a Casa Real de Lancaster. Ricardo, Duque de Gloucester – que de fato governou a Inglaterra de 1483 a 1485 –, não sente remorso algum ao eliminar seus adversários, tramando complôs, traindo familiares e casando-se por interesse com o único fim de chegar ao trono. Shakespeare retratou Ricardo III exagerando-lhe as características físicas de feiúra e sua maldade pessoal, criando um vilão fascinante aos olhos do público. Além disso, os diálogos elaborados pelo autor no fim do século XVI chegam ao século XXI, em toda a sua força, carregados de maldades, ressentimentos e ódios à flor da pele, legítimos duelos verbais.
Sobre Gustavo Gasparani
Ator, autor, diretor, formado em canto e dança. Participou de mais de 40 espetáculos, fundou uma das cias de teatro mais importantes do país, Cia dos Atores. Escreveu os musicais: “Otelo da Mangueira”, “Opereta Carioca”, “Oui, Oui…A França é Aqui!! A Revista do Ano”, “As Mimosas da Praça Tiradentes” e “Samba Futebol Clube”. Recentemente participou das novelas “Cheias de Charme” e “Geração Brasil”, na TV Globo. No Cinema fez “Orfeu” e, “Xangô de Backer Street”.
Em 2014 recebeu pelos espetáculos “Samba Futebol Clube” e “Ricardo III” mais de 25 indicações a Prêmios, entre Shell, Cesgranrio, APTR, FITA e Botequim Cultural. Foi o único profissional indicado a todos os prêmios da cidade do Rio de Janeiro na Categoria de Melhor Ator e foi agraciado com o prêmio de Melhor Ator (Prêmio FITA) pela atuação em “Ricardo III”. Pelo musical “Samba Futebol Clube” recebeu os prêmios de Melhor Autor (APTR), Melhor Direção (Cesgranrio), Melhor autor e diretor (Botequim Cultural). O espetáculo foi vencedor ainda dos prêmios de Melhor Música e Categoria Inovação – Elenco (Shell), Melhor Espetáculo (APTR) e Categoria Especial – Renato Vieira pela coreografia e direção de Movimento (Cesgranrio). Outros prêmios: Shell 2012 melhor ator, por “As Mimosas Da Praça Tiradentes”; Qualidade Brasil 2011 melhor ator por “Me Salve Musical”; Shell 2009 melhor autor por “Oui, Oui… A França é Aqui! A Revista do Ano”; Indicação ao APTR 2007 – ator coadjuvante e ao Shell 2005 de melhor ator.
Nos últimos anos esteve em cena nos musicais de sua autoria e ainda em “Me Salve Musical”, “O Pintor” e “Édipo Rei” interpretando o papel título, ao lado de Eliane Giardini e Amir Haddad. Escreveu e dirigiu o musical “SamBRA – 100 anos de samba”, com Diogo Nogueira e grande elenco. Atualmente está viajando pelo Brasil com sua montagem de “Ricardo III”.
Sobre Sérgio Módena
Bacharel em Artes Cênicas pela Unicamp é também formado pela École Philipe Gaulier em Londres, onde realizou especializações em Shakespeare, Tchecov e Melodrama. Seus trabalhos mais recentes como diretor são: Ricardo III de William Shakespeare; A Arte da Comédia, de Eduardo De Filippo; Bossa Novinha – A Festa do Pijama e Sambinha ambos musicais de Ana Velloso; A Revista do Ano – O Olimpo Carioca, musical de Tânia Brandão; As Mimosas da Praça Tiradentes, musical de Gustavo Gasparani e Eduardo Rieche e o show Paletó de Lamê – Os grandes sucessos (dos outros). Adaptou o conto O Soldadinho de Chumbo, de H. C. Andersen, para o espetáculo O Soldadinho e a Bailarina, com Luana Piovani e direção de Gabriel Villela.
Seus últimos trabalhos receberam inúmeras indicações nos principais prêmios do Rio de Janeiro: Ricardo III nos prêmios Cesgranrio, Shell, APTR e FITA, A Arte da Comédia nos prêmios Cesgranrio, Shell, FITA e APCA-SP e os musicais Sambinha e Bossa Novinha (prêmios Zilka Salaberry e CEBTIJ).
Autor: William Shakespeare
Adaptação: Gustavo Gasparani e Sergio Módena
Tradução em verso: Ana Amélia Carneiro de Mendonça
Direção: Sergio Módena
Ator: Gustavo Gasparani
Música Original e Direção Musical: Marcelo Alonso Neves
Direção de Movimento: Marcia Rubin
Cenário: Aurora dos Campos
Figurino: Marcelo Olinto
Iluminação: Tomás Ribas
Fotografia: Nil Caniné
Produção: Coisas Nossas Produções Artísticas e Sábios Projetos
Realização em São Paulo: Morente Forte Produções Teatrais
RICARDO III
Teatro Sergio Cardoso
Sala Paschoal Carlos Magno (144 lugares)
Rua Rui Barbosa, 153. Bela Vista
Bilheteria: 3288.0136
De segunda a sábado, das 14h às 17h, para vendas antecipadas. De segunda a domingo, das 14h até o início do espetáculo. Aceita todos os cartões. Vendas: www.ingressorapido.com e 4003.1212
Sexta e Sábado às 19h30 | Domingo às 18h
Ingressos:
Sexta e Domingo R$ 40 | Sábado R$ 50
Duração: 90 minutos
Recomendação: 12 anos
Estreou dia 09 de Abril de 2015 no Auditório do Sesc Pinheiros
Curta Temporada:
De 14 de Agosto a 13 de Setembro