A REAÇÃO

Governo do Estado de São Paulo, Secretaria da Cultura e Vivo EnCena

Apresentam

Andre Bankoff, Isabella Lemos,

Clara Carvalho e Rubens Caribé

em

A REAÇÃO

De Lucy Prebble

 Direção Clara Carvalho

Em cartaz no Teatro Vivo

Entrelaçando a comédia romântica, a neurociência e a tecnologia digital, a dramaturga inglesa Lucy Prebble coloca em cena a relação que pode existir entre o amor e os antidepressivos.

O que faz com que sejamos o que somos e nos apaixonemos por alguém? É possível desencadear uma paixão entre duas pessoas? Até que ponto somos meras marionetes fisiológicas tentando ser autoras de suas vidas? Pode existir um Viagra do amor?

Na Grécia antiga, Hipócrates, o pai da medicina, foi o primeiro a postular que os estados de espírito e as doenças da alma seriam, na verdade, condições fisiológicas geradas por “humores” ou fluidos corporais, como a “bile negra”, que gerava a melancolia. Os herdeiros contemporâneos dos “humores” de Hipócrates são os neurotransmissores, responsáveis por nossas alegrias, tristezas, empenhos e paixões. É através dos neurotransmissores que a psiquiatria e a neurologia tentam mapear os comportamentos e reações humanas.

Dois jovens voluntários aceitam participar de uma pesquisa com remédios antidepressivos, supervisionados pelos renomados psiquiatras, a Dra. Lorna e o Dr. Thomas. A estudante de psicologia Connie e o jovem sedutor Tristan vivenciam assim a dúvida sobre a autenticidade de suas paixões e sofrem com a imprevisibilidade do amor, numa montanha russa de sensações.

A trama desenrola de maneira eletrizante e dinâmica discutindo de maneira divertida e inteligente um dos assuntos mais polêmicos da atualidade: a depressão, suas causas e as conseqüências da medicação a curto ou longo prazo.

Além de divertir, entreter e contar uma história de amor, a peça reflete sobre uma questão muito importante e difícil nos dias de hoje que é a depressão como diagnóstico. Questiona também os limites da medicina e os polêmicos caminhos da indústria farmacêutica. Trazer este assunto de forma aberta, divertida, tendo o amor como pano de fundo, proporciona um debate mais do que necessário nos dias de hoje.

Integrante do projeto cultural Vivo EnCena, iniciativa da Vivo para as Artes Cênicas, a parceria permite uma série de ações além da temporada em São Paulo, como circulação de espetáculo, workshops e debates que promovem maior acessibilidade, reflexão e intercâmbio para todos. O espetáculo é apresentado pelo Vivo EnCena, e conta com o patrocínio da Vivo por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, o Proac ICMS.

Sobre o Projeto Cultural Vivo EnCena

O Vivo EnCena é uma iniciativa da Vivo que estimula o intercâmbio de projetos de artes cênicas com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento do país e da sociedade como um todo. O teatro é pensado além do espetáculo, sendo estabelecida uma rede de ações de formação de plateia, inclusão cultural e desenvolvimento profissional, compartilhando histórias inspiradoras, conceitos inovadores e ideias transformadoras no âmbito da cultura. O Vivo EnCena é realizado há doze anos e está presente em 20 estados de todo o país, além de realizar ações próprias e a curadoria do Teatro Vivo, situado na capital paulista.

Atriz e diretora e tradutora, Clara é integrante do núcleo de atores do Grupo Tapa desde o final da década de 80 e participou das montagens mais importantes do grupo, como Vestido de Noiva, de Nelson Rodrigues, em 1995. Recebeu quatro indicações ao Prêmio Shell (por Ivanov, em 1998; Órfãos de Jânio, direção de Eduardo Tolentino de Araújo, em 2001; Frankensteins, direção de Jô Soares, em 2002, e Ou você Poderia me Beijar, direção de Zé Henrique de Paula, em 2014).  Ganhou o Shell de melhor atriz com Órfãos de Jânio, em 2001, o Prêmio Mambembe de Melhor atriz em 1998, por ‘Ivanov’, o Prêmio APCA de 2002, por Frankensteins, o Prêmio Qualidade Brasil 2002 por ‘Major Bárbara’, além de inúmeras outras indicações, como a do Prêmio APCA de Melhor Atriz em 2011 pelo espetáculo Espectros, de Ibsen e o Prêmio APCA em 2014, por Preto no Branco, com o Núcleo Experimental de Teatro.

Diretora de montagens, como A Máquina Tchekhov, de Matéi Visniec, em 2015, em parceria com Denise Weinberg e Órfãos, de Dennis Kelly, em 2011 (montagem vencedora do Festival da Cultura Inglesa de São Paulo) é uma das atrizes e tradutoras mais requisitadas no mercado teatral.

Isabella Lemos

Atriz e fundadora do Teatro Cia e integrante do núcleo de atores do Grupo Tapa. Formou-se pela Escola Superior de Artes Celia Helena em São Paulo em 2000 e se especializou na Mountview Academy of Theatre Arts, em Londres e na American Academy of Dramatic Arts, em Nova York, EUA.

Foi integrante de inúmeras montagens sob direção de Eduardo Tolentino, destacando ‘Mão na Luva’, ‘Amargo Siciliano’, ‘Alguns Blues do Tenessee’ e ‘Contos de Sedução’. Recentemente protagonizou a premiada peça ‘Órfãos’com direção da atriz Clara Carvalho.

Andre Bankoff

Sua formação como ator acontece no Conservatório de Teatro Carlos Gomes, em Campinas /SP, na CAL Casa de Artes Laranjeiras no Rio de Janeiro / RJ, Lee Strasberg Theatre & Film Institute New York / USA, Oficina de Atores da Rede Globo, Curso Rádio e TV – SENAC em Campinas / SP, Curso de Cinema Fátima Toledo, Oficina Teatro da Vertigem em São Paulo / SP. Participou de inúmeros trabalhos na TV, destacando-se as novelas Bang Bang (TV Globo – 2006), Poder Paralelo (Rede Record – 2009), Morde & Assopra (Rede Globo – 2011), seriado Louco Por Elas (Rede Globo – 2012), Saramandaia (Rede Globo – 2013), série O Negócio HBO – 2014), além de espetáculos de teatro tais quais Mulheres Alteradas em 2010 e Não existe Mulher Difícil em 2014, dentre outras. Esteve recentemente no elenco da novela da Rede Globo, Babilônia.

Rubens Caribé

Iniciou em teatro na remontagem do musical ‘Hair’ com direção de Antonio Abujanra em 1987. Em 1989 participa do musical ‘Cabaret’, sob a direção de Jorge Takla. No ano seguinte entra para o Teatro do Ornitorrinco e participa da montagem de ‘O Doente Imaginário’ de Moliere e ‘Sonho de uma Noite de Verão’, de Shakespeare, ambas com direção de Cacá Rosset. Recebe o prêmio Apetesp de melhor ator por seu desempenho em ‘O Melhor do Homem’ de Carlota Zimmerman, com direção de Ulisses Cruz. Em 1997, é indicado ao Prêmio Apetesp de melhor ator coadjuvante por sua atuação em ‘Hamlet’, de Willian Shakespeare, novamente sob a direção de Ulisses Cruz. Recebeu o Prêmio Shell 2014 de melhor ator pelo espetáculo Assim é (se lhe parece).

Lucy Prebble

Nasceu na Inglaterra em 1981 e já é uma das maiores promessas da dramaturgia europeia. Sua peça mais recente ‘The Effect’ acabou de ganhar o prêmio de melhor peça no Critic´s Circle Award, um dos mais importantes e respeitados do país. Sua peça ‘Eron’ que ficou em cartaz com ingressos esgotados no West End em Londres e na Broadway em Nova Iorque também ganhou alguns dos mais importantes prêmios de dramaturgia como o de melhor peça no TMA Theatre Award e no Olivier Award. E agora Lucy está adaptando ‘Eron’ para o cinema com os estúdios da Sony Pictures. Além disso escreveu ‘The Sugar Syndrome’ que arrecadou prêmio no Gerge Devine Award. Ela criou também a série de TV ‘Secret Diary of a Call Girl’ para o canal ITV.

Lucy Prebble se mostrou uma revelação dentre a nata dos escritores mais talentosos do reino Unido.