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OSCAR E A SRA. ROSA

Sinopse

Miriam Mehler comemora 55 anos de carreira

E interpreta 8 personagens em Oscar e a Sra. Rosa,
espetáculo de um dos maiores autores da atualidade,
Eric Emmanuel Schmidt, que tem sua
primeira montagem brasileira.

Direção e adaptação de Tadeu Aguiar

Em cartaz no SESC Pinheiros

“Mais importante do que a cura é ser capaz de aceitar a doença e morte”, conclui o dramaturgo francês Eric-Emmanuel ao refletir sobre sua motivação para escrever Oscar e Sra. Rosa. A peça, que foi encenada nos EUA, Inglaterra, Portugal, França e atualmente está em cartaz na Alemanha, tem sua primeira montagem no Brasil sob a direção de Tadeu Aguiar, que também é responsável pela tradução do espetáculo que estreia no dia 16 de agosto no SESC Pinheiros. Em cartaz até 28 de setembro, a peça será apresentada às sextas e sábados às 20h30.

Schmidt, que além de autor é doutor em filosofia e pode ser considerado um dos maiores especialistas a respeito do escritor e filósofo francês Denis Diderot, teve seus espetáculos realizados em mais de 50 países e traduzidos em 40 idiomas. Em 1991 realizou sua primeira peça La nuit de Valognes encenada pela Royal Shakespeare Company, e já 1994 recebeu 3 prêmios Molières pelo espetáculo Le Visiteur, baseada num diálogo entre Freud e Deus.
Oscar e Sra. Rosa conta a história de um garoto de 10 anos, paciente de um hospital que encontra a Sra. Rosa, uma senhora que visita crianças enfermas. Incentivado por ela, Oscar começa escrever cartas a Deus, nas quais descreve seus 12 últimos dias de vida. Dotada de imenso poder imaginativo, Rosa faz Oscar acreditar que, em apenas 12 dias, é capaz de viver as emoções de uma vida inteira. Apesar do tema triste, Schmidt cria uma história repleta de alegria e beleza e humaniza Deus a tal ponto que Oscar, em suas cartas, o trata como se fosse nada mais do que um amigo.

O autor se inspirou em sua própria infância para escrever o espetáculo. Acompanhando o pai, um fisioterapeuta que cuidava de crianças, desde menino Eric freqüentou muito hospitais e se tornou amigo das crianças, “eu me mudei para um mundo onde o normal não era a norma, um mundo onde a doença foi considerada como habitual e a boa saúde excepcional”, conta Eric. Através dessa convivência, a morte passou a ser encarada como algo acessível e próximo, e o hospital longe de ser um recuo, tornou-se um lugar de existência. O dia-a-dia das pessoas e seus parentes inspiraram o autor na criação de personagens diferentes, cada um com sua própria janela para o universo.

O monólogo, que na França foi encenado por Danielle Darrieux e nos EUA por Rosemary Harris, será levado aos palcos brasileiros por Miriam Mehler que assim como elas se desdobrará em diversos personagens, desde os próprios Oscar e Sra. Rosa, passando por pais, médicos, enfermeiros, colegas de hospital, o primeiro amor, entre outros. “Fiquei encantada com o texto desde que li pela primeira vez, é quase real e muito comovente. Aprendi com o Oscar que cada dia é um dia e temos que viver intensamente”, revela a atriz.

Miriam já passou pelas mais importantes companhias teatrais, entre elas o Arena onde participou da primeira montagem de Eles não usam black tie de Gianfrancesco Guarnieri; o TBC – Teatro Brasileiro de Comédia e o Teatro Oficina, além de ter sido a fundadora do Teatro Paiol em São Paulo. Comemorando 55 anos de carreira nos palcos, a atriz fala sobre o novo projeto: “É a primeira vez que faço um monólogo assim, com tantos personagens. É um grande desafio e uma grande realização também”.

A montagem brasileira foi idealizada pelo diretor Tadeu Aguiar, responsável pela direção dos sucessos de crítica e público 4 Faces do Amor e o premiado Quase Normal. A peça conta ainda com a trilha sonora original de Liliane Secco, figurinos de Ney Madeira, cenário de Edward Monteiro e coordenação de produção de Norma Thiré e produção geral de Eduardo Bakr.

Ficha Técnica

Com Mirian Mehler
Texto – Eric-Emmanuel Schmitt
Direção e tradução – Tadeu Aguiar
Direção assistente – Flavia Rinaldi
Direção Musical de Liliane Secco
Cenário – Edward Monteiro
Figurino – Ney Madeira, Dani Vidal e Pati Faedo
Iluminação – Rogério Wiltgen
Assessoria de Imprensa – Morente Forte Comunicações
Produção Executiva SP – Cristina Sato e Paulo Ferrer
Coordenação de Produção – Norma Thiré
Idealização e Produção Geral – Eduardo Bakr e Tadeu Aguiar
Estamos Aqui Produções Artísticas Ltda.
Realização – SESC

Serviço

Oscar e a Sra. Rosa
Sesc Pinheiros – auditório, 3º andar (98 lugares)
Rua Paes Leme, 195 – Tel. 3095.9400
Bilheteria: Terça a sexta, das 10h às 21h30. Sábados, das 10h às 21h. Domingos e feriados, das 10h às 18h30. Aceita cheque e todos os cartões de crédito e débito. Os ingressos podem ser adquiridos em toda Rede SESC SP. Estacionamento com manobrista R$ 6
Sextas e Sábados às 20h30

(no dia 07/09 o espetáculo será à 17h)

Ingressos: R$ 20
R$ 10 (usuário matriculado, a partir de 60 anos e estudantes com carteirinha)
R$ 4 (trabalhador no comércio e serviços matriculado e dependentes)

Duração: 75 minutos
Classificação: Livre

Estreou dia 16 de agosto
Temporada: até 28 de setembro