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EU ME LEMBRO DA PRIMEIRA VEZ…

… que fui ao teatro. Primeiríssima vez, como amadora ainda…
Em 1977, no segundo colegial a Professora de Português nos deu como “trabalho” de final de ano a encenação de Morte e vida Severina de Roberto Freire com músicas de pequenino, então, Chico Buarque de Hollanda, baseado no livro homônimo de João Cabral de Melo Neto. Na época, eu achava que tudo era do Chico, meu heroi, na época. Hoje meus herois são outros. Talvez os que escalam montanha ou os que tomam 4 conduções para ir do trabalho para casa. Sei lá. Mas então, a Professora Heliana Carnevali, de Brotas, vejam só, minha segunda cidade escolhida, levou sua “turma de artistas” ao Teatro Markanti (quem lembra? Hoje é um posto de gasolina. É, c´est la vie) embaixo do elevado Costa e Silva. Não lembro de todo elenco (Infelizmente, nem o google lembra), mas lembro que o Carlos Arena estava lá. Talvez também fosse o produtor. Não sei… Achei o Carlos Arena em 1986 e foi nosso, meu e da Selma Morente, primeiro guru do teatro. Depois vieram outros, mas isso conto outro dia… Eu lembrei isso por que hoje achei um moedor de pimenta que o Carlos me deu e passou um filme em minha cabeça e isso faz parte da minha história, da minha trajetória, uma parte do caminho. O que faz parte da sua? Quer contar? Quer que publiquemos aqui como se fosse umas páginas de um texto de teatro? Por que teatro é isso, em tese, fragmentos de nossas histórias. Suas, minhas e é disso que vivo. É disso que gosto de viver e agradeço todos os dias aos Arenas, aos Antonios, aos Paulos, às Glórias, às Fragas, às Helianas, à Selma, aos meus pais e ao público que ama também a arte de fazer sonhar, rir, chorar, se emocionar ao vivo com os arautos das artes cênicas.
Célia Forte

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