DENTRO DO CORAÇÃO SELVAGEM

Dentro do Coração Selvagem

Uma experiência teatral imersiva

baseada na obra de Clarice Lispector

Estreia dia 12 de fevereiro a 28 de março

 Apresentação para convidados dia 11 de fevereiro, quinta-feira, às 21h.

                                                                              “Se você fosse você, como seria e o quê faria?” – Clarice Lispector

Concebida por Andressa Furletti e Debora Balardini, com produção de Monica Vilela e direção de Linda Wise, a peça baseada na vida e obra de Clarice Lispector fez duas temporadas em 2016 e 2018 e tinha sua reestreia programada para 2020.

Para dar continuidade à programação durante a pandemia, a opção encontrada pelo Grupo .BR foi transmitir a peça via streaming, que foi um sucesso e atingiu público de outros países, como o Brasil. Sendo assim, o grupo decidiu voltar com a temporada via streaming em 2021.

“Nesse momento de isolamento social eu acho muito importante mantermos algum tipo de contato com o público além de dar continuidade ao nosso objetivo de celebrar o centenário de Clarice Lispector”, conta Débora Balardini, Diretora Executiva da companhia.

Mesmo na transmissão online, através da plataforma de exibição, o público é livre para escolher quem seguir, onde ir e quanto tempo passar em cada ambiente, seja como espectador ou participante ativo experimentando literatura em um nível sensorial.

Como a própria Clarice nos lembra: “Perder-se também é caminho”

“A escrita de Clarice Lispector é extraordinária. Sua literatura é realmente fora do comum e extremamente pertinente e desafiadora. Admiro a escrita dela e acredito que ela é uma das escritoras mais excepcionais que eu já li”, afirma a diretora Linda Wise.

Com um conjunto da obra traduzido para diversos idiomas, a cena literária internacional está finalmente reconhecendo Clarice Lispector não apenas como um talento brasileiro ou latino-americano, mas como uma das escritoras mais importantes do nosso tempo.

Benjamin Moser a descreve como a escritora judia mais importante desde Franz Kafka e o New York Times a elogia como “uma autora enigmática que pode ser viciante”. O estilo de escrita de fluxo de consciência, marca registrada de Clarice, é frequentemente comparado a Virginia Woolf e James Joyce. A obra Todos os Contos (The Complete Stories) foi reconhecida entre os melhores livros de 2015 pelo The New York Times e Boston Globe.

O fio condutor em toda obra de Clarice Lispector é o questionamento do indivíduo e da humanidade. Seu trabalho é universal, transcendendo etnia, raça, religião, gênero e localidade. Muitas pessoas dizem que não apenas se lê Clarice, se experiencia.

Agora curiosos e entusiastas de Clarice em Nova York e de outros lugares, terão a oportunidade de experimentar através das artes performáticas sua obra e seus temas como fé, liberdade, loucura, tempo, solidão, violência, identidade e amor.

“Os livros de Clarice colocam os leitores em contato com seu mundo interior ao estabelecer um diálogo próximo e íntimo com eles. Esse é um dos aspectos da literatura de Clarice ao qual queremos ser leais. É assim que me sinto quando leio Clarice, é quase um sussurro gentil no ouvido”, aponta Andressa Furletti, Diretora Artística do Grupo .BR.