Lavínia Pannunzio dirige texto inédito de Eduardo Ruiz
Em cartaz no Teatro Augusta
Covil da Beleza é um espetáculo teatral arrojado e irônico. Inédito, conta com a parceria de sucesso dos artistas Eduardo Ruiz (autor e ator) e Lavínia Pannunzio (diretora), que em 2009 tiveram grande sucesso de público e crítica com o espetáculo Chorávamos Terra Ontem à Noite, indicado ao Prêmio Shell como melhor texto para Eduardo Ruiz.
Na peça, sete personagens entre 20 e 35 anos, estão em busca da concretização de seus desejos, nem que para isso tenham que passar por cima uns dos outros. As ações são permeadas por ambição, traição e poder.
Com direção de Lavínia Pannunzio, Covil da Beleza retrata Isa e Bia, duas amigas que cresceram juntas e pertencem à classe social mais abastada do país. Julgam-se superiores por serem lindas, ricas e bem nascidas. Isa é noiva de Tom, a relação dos dois é fruto de uma aposta entre as duas amigas. Tom é um belo jovem que trabalhava como garçom e depois que conheceu Isa, montou uma empresa de eventos.
Bia é casada com Léo, um homem determinado, que trabalha na empresa do pai dela. Com sede de poder, é capaz de tudo para manter sua posição social. Léo mantem um caso extraconjugal com Júlia, jovem ambiciosa que trabalha como vendedora numa loja. Obcecada por magreza e beleza, Júlia se utiliza dessas ‘qualidades’ para atingir seus objetivos. Ela divide um apartamento com Adônis – um michê, traficante, amoral, pragmático, que não acredita no amor – e Caio, um estudante de teatro, muito jovem, ingênuo, que descobre com Adônis o poder devastador da paixão.
Sobre o autor
Eduardo Ruiz, dramaturgo, diretor e autor de O Covil da Beleza é formado pela USP e traz no currículo vinte espetáculos, um livro e parcerias em composições musicais. Entre seus trabalhos destacam-se: Chorávamos Terra Ontem à Noite. Dirigido por Lavínia Panunzzio indicado ao Prêmio Shell como melhor texto em 2009. Em 2011 causou grande impacto na noite paulistana ao adaptar o livro Porno do consagrado autor Irvine Welsh, resultando no espetáculo Pornofalcatrua. No mesmo ano estreia Baobá, adaptação de O Pequeno Príncipe para a Cia de Dança Cisne Negro – Direção de José Possi Neto. Em 2012 repete a parceria com José Possi Neto em Teu Corpo é meu Texto, com Christiane Torloni e Cia de dança estúdio 3, que estreou dia 16 de julho, obtendo grande sucesso de público e crítica. Em parceria com a cantora Fernanda Porto, compõe as canções Vilarejo Íntimo e Amor Errado, lançadas no Álbum de Fernanda Porto, pela Trama Edições Limitada.
Sobre a Diretora
Lavínia Pannunzzio, dramaturga, atriz e diretora. Ganhou quatro vezes o Prêmio APCA, três vezes o Prêmio FEMSA e duas vezes indicada ao Prêmio Shell. Traz no currículo trinta espetáculos, três longas metragens, três minisséries e duas novelas. Entre deu trabalho destacam-se: Dirigiu Serpente Verde, Sabor de Maça, de Jô Bilac – 2011; Clausura, de Gustavo Sol – Pelos Ares, de Pedro Guilherme -2010. Chorávamos Terra Ontem à Noite de Eduardo Ruiz. Atuou em A Ilusão Cômica, de Pierre Corneille e A Bilha Quebrada de H. Von Kleist, ambas com direção de Márcio Aurélio; A Serpente no Jardim de Alan Ayckbourn, direção de Alexandre Tenório. Ligações Perigosas, de Christopher Hampson. Esperando Godot, de Gabriel Villela, com quem também já trabalhou em O Mambembe, de Arthur de Azevedo; em Getsêmani (longa), Tanto Faz, Clavícula, Dentes Guardados, Postcards de Atacama, Medusa de Rayban e O que restou do sagrado de Mario Bortolotto; em Jonao e Cartola com Zé Renato ; com Felipe Hirch em A Vida é Cheia de Som e Fúria e Temporada de Gripe de Will Eno. Alexadre Stockler em Wild, Stories, Linha de Fuga e 13 Movimentos com quem dvidiu essas criações; Zé Celso em Cacilda; Emilio di Biasi em Budro; André Pink, Cristiane Paoli Quito e Yacov Hillel.