Velha Companhia e Espaço Sesc
apresentam
Cais ou Da Indiferença das Embarcações
de Kiko Marques
em
CURTÍSSIMA TEMPORADA
Apenas 6 apresentações
Vencedora dos prêmios Shell de melhor Autor, APCA de melhor Autor, Qualidade Brasil de Melhor Diretor e Aplauso Brasil de melhor autor
Cais ou da Indiferença das Embarcações se passa durante as viradas de ano, momento em que os seres humanos suspendem o cotidiano para rever suas ações e refletir, projetando para o ano que virá a possibilidade de se tornarem melhores, querendo seguir sua consciência, mas influenciados pelo movimento das marés e das tempestades, num limite impossível de definir entre o externo e o interno. Dividida em dois atos, cada qual com dois quadros, é ambientada no cais da Ilha de onde de acompanha a história de Waldeci, seu filho Walcimar e seu neto Walciano. Entre elas, várias outras se entrelaçam.
Vencedora dos prêmios Shell de melhor Autor, APCA de melhor Autor, Qualidade Brasil de Melhor Diretor e Aplauso Brasil de melhor autor a peça (com 19 indicações a prêmios no total), que estreou em São Paulo em 29 de Outubro de 2012, dentro do projeto “Obra Inédita” de incentivo a dramaturgia nacional do Instituto Cultural Capobianco, e desde lá vem realizando várias temporadas em São Paulo capital e interior e alguns Festivais, já somando mais de 200 apresentações, realizará somente seis apresentações entre 11 e 15 de janeiro de 2017.
O texto, escrito a partir de 2006, conta a história de três gerações de uma família moradora da Ilha Grande, pelo ponto de vista do velho barco do local.
São aproximadamente 25 artistas envolvidos, sendo 12 atores e 2 músicos em cena. A companhia convidou o veterano ator Walter Portela (falecido em setembro de 2015 e agora substituído pelo ator Roberto Borenstein), referência do teatro nacional, parceiro de anos de Antunes Filho, com o qual participou da lendária montagem Macunaína, para representar o barco Sargento Evilázio. Convidou também Luiz André Querubini, do Grupo Sobrevento (referência internacional em teatro de bonecos) para coordenar o trabalho de manipulação e confecção de bonecos que são usados em algumas cenas.
O cais é um lugar de interseção entre o que é terrestre e o que é marítimo. De lá se parte para uma vida melhor, para escapar de uma realidade opressora. Por lá se chega para conquistar algo novo, para uma vida nova, boa ou má. Já a virada de ano é o momento em que a maioria dos seres humanos se toma da responsabilidade de rever suas ações e refletir sobre elas, projetando pra o ano que virá a possibilidade de serem seres humanos melhores. A junção desses dois fatores é que levou o autor a situar a peça nesse ambiente mítico.
“Frequento a Ilha Grande desde meus nove anos. Sempre nas férias, que costumavam durar três meses ao ano. É curioso conhecer um lugar visitando-o sempre na mesma época. A distância nos dá a dimensão do tempo. Vi a Ilha se transformar completamente. Vi chegar a luz, a tevê, o presídio ser implodido, a fábrica de sardinha virar um centro comercial. Vi o barco mais querido do povoado se tornar obsoleto. Muitas histórias. Em 2006 comecei a juntá-las. Propus-me, não só a juntar os fragmentos de memória desses anos todos, como conhecer a história da Ilha. Descobri um lugar de uma riqueza cultural e histórica muito especiais. O texto que compus é uma mistura dessa pesquisa e das minhas memórias. Nenhuma das histórias é totalmente real, mas também nenhuma é totalmente fictícia. Todas acompanham, com alguma fidelidade a trajetória histórica do lugar e todas se compõe de coisas que aconteceram realmente, ouvidas ou vividas por mim, mas costuradas segundo as necessidades da trama que, por si só, foi se compondo na minha mente”, diz Kiko Marques.
Sobre a Companhia
A Velha Companhia surgiu em 2003 em São Paulo. Formada por Kiko Marques, Alejandra Sampaio e Virgínia Buckowski. Desde então, sua pesquisa continuada, com enfoque numa dramaturgia que nasce de um processo colaborativo, bem como montagens de textos que dialogam com essa pesquisa, gerou os seguintes espetáculos: Valéria e Os Pássaros, de José Sanchis Sinisterra (2015) Cais ou Da Indiferença das Embarcações (2012/13/14/15), O Travesseiro (2011/10/09), Ay, Carmela! (2011/10/09/08), Crepúsculo (2006/05) e Brinquedos Quebrados (2004/03).
Sínthia
Contemplado com o 3º Prêmio Zé Renato de teatro da cidade de São Paulo
Vencedor do Prêmio APCA -2016 como melhor Diretor (kiko Marques)
Valéria e Os Pássaros
Indicado ao Prêmio de melhor atriz no APCA 2015.
Indicado ao Prêmio Aplauso Brasil como melhor espetáculo de grupo de 2015.
Cais ou Da Indiferença das Embarcações:
Prêmio de Melhor Autor (kiko Marques) de 2013 no APCA, Shell e Aplauso Brasil.
Prêmio de Melhor Diretor (Kiko Marques) no Prêmio Qualidade Brasil.
O Travesseiro (poema nº1 para a criança)
Prêmio Ana Maria Machado – CEPETIN – RJ (Textos Inéditos)
PROAC SP 2008 (Edital de Produções Inéditas)
Indicações ao Prêmio Femsa SP (atriz, ator, cenógrafa e iluminador).
Prêmio Myriam Muniz FUNARTE 2010 – Circulação
Prêmio Zilca Sallaberry 2011 RJ (Indicação de melhor texto, atriz e Iluminação)
Ay, Carmela!
Mostra do Instituto Cultural Capobianco SP
Edital Caixa Econômica Federal.
Projeto Circuito Cultural Paulista da Secretaria de Cultura de SP
Prêmio Qualidade Brasil 2007 de Melhor Atriz e (indicação na categoria melhor ator).
Prêmio de Melhor Ator no Festival Nacional de Americana 2007 e (indicação de melhor atriz).
Parceira da Mostra 70 Anos Sinisterra, realizada em São Paulo com Instituto Cultural Capobianco, Instituto Cervantes e Memorial da América Latina
Crepúsculo
Prêmio Myriam Muniz FUNARTE- 2006, com o Projeto “Reminiscências ou Resgate da Tradição Oral”, composto por quatro frentes: 1) apresentações do espetáculo; 2) trabalho artístico social em asilos de São Paulo que resultou num sarau na Vila Maria Zélia, com a presença de todos os moradores dos asilos apresentando suas atividades resultantes da vivência; 3) debates com enfoque na terceira idade aberto ao público, mediados por Gilberto Dimenstein, Stepan Nercessian, entre outros, na sala Crisantempo; 4) confecção de um texto de dramaturgia própria intitulado Cais ou da Indiferença das Embarcações.
Brinquedos Quebrados
Destinado ao público jovem, foi eleito um dos cinco melhores espetáculos do ano de 2003 pelo Portal IG.
Texto e Direção – Kiko Marques
Com a Velha Companhia
Elenco e Personagens
Alejandra Sampaio – Berenice
Kiko Marques – Waldeci
Marcelo Diaz – Pai, Cachorrinho, Osório, Padre e Neival
Marcelo Laham – Walcimar
Marcelo Marothy – Nilmar
Marco Aurélio Campos – Walciano
Maurício de Barros – Bonifácio
Patrícia Gordo – Juciara
Roberto Borenstein – Barco Sargento Evilázio
Rose de Oliveira – Poita Rosiméri
Tatiana de Marca – Mãe, Polaca, Marlei e Valnei
Virgínia Buckowski – Magnólia
Músicos – Bruno Menegatti e Tadeu Mallaman
Direção Musical e Trilha Original – UMANTO
Assistência Musical – Milena Gasparetti
Cenário e Figurino – Chris Aizner
Iluminação – Alessandra Domingues
Operação de Luz – Adriana Dham
Direção de Manipulação e Confecção de Bonecos – Grupo Sobrevento
Preparação Corporal – Gisele Reis
Assistência de Direção – Paula Ravache
Assistência de Cenário – Luisa Dias
Cenotécnico – Mateus Fiorentino Nanci
Documentarista – Nelson Rodrigues/Balangandã Filmes
Fotografia – Ligia Jardim
Design Gráfico – Alessandra Cabral
Transporte – Emerson Luiz – Transemerson
Produção Geral: Velha Companhia
Produção Executiva- Patrícia Gordo
Assessoria de Imprensa – Morente & Forte Comunicações
Realização – Velha Companhia e Sesc Copacabana
Cais ou Da Indiferença das Embarcações
Sesc Copacabana / Espaço Sesc / Mezanino (80 lugares)
Rua Domingos Ferreira, 160, Copacabana
Informações: (21) 2547.0156 www.sescrio.org.br
Bilheteria: Terça a domingo a partir das 15h às 19h. Vendas antecipadas no local. Pagamento em dinheiro.
De quarta a sexta às 19h30 | Sábado às 15h e 19h30 | Domingo às 18h30
Ingressos:
R$ 20
Duração: 180 minutos (com intervalo de 15 minutos)
Recomendação: 14 anos
Estreou em 29 de outubro de 2012
Somente 6 apresentações: de 11 a 15 de Janeiro de 2017