Personalizar preferências de consentimento

Utilizamos cookies para ajudar você a navegar com eficiência e executar certas funções. Você encontrará informações detalhadas sobre todos os cookies sob cada categoria de consentimento abaixo.

Os cookies que são classificados com a marcação “Necessário” são armazenados em seu navegador, pois são essenciais para possibilitar o uso de funcionalidades básicas do site.... 

Sempre ativo

Os cookies necessários são cruciais para as funções básicas do site e o site não funcionará como pretendido sem eles. Esses cookies não armazenam nenhum dado pessoalmente identificável.

Bem, cookies para exibir.

Cookies funcionais ajudam a executar certas funcionalidades, como compartilhar o conteúdo do site em plataformas de mídia social, coletar feedbacks e outros recursos de terceiros.

Bem, cookies para exibir.

Cookies analíticos são usados para entender como os visitantes interagem com o site. Esses cookies ajudam a fornecer informações sobre métricas o número de visitantes, taxa de rejeição, fonte de tráfego, etc.

Bem, cookies para exibir.

Os cookies de desempenho são usados para entender e analisar os principais índices de desempenho do site, o que ajuda a oferecer uma melhor experiência do usuário para os visitantes.

Bem, cookies para exibir.

Os cookies de anúncios são usados para entregar aos visitantes anúncios personalizados com base nas páginas que visitaram antes e analisar a eficácia da campanha publicitária.

Bem, cookies para exibir.

O melhor do teatro está aqui

A INCRIVEL VIAGEM DO QUINTAL

De volta, o primeiro e o último infantil da Cia. Noz

Sinopse

Há duas décadas misturando harmoniosamente teatro, dança e animação, grupo celebra a bem-sucedida longevidade com “Oras Bolas”, o primeiro espetáculo do repertório (2005), e “Papinha”, a produção mais recente do grupo (2022)

Por Dib Carneiro Neto

As apresentações ocorrerão aos sábados, às 11h, sendo Oras Bolasde 25 de janeiro a 8 de fevereiro, e Papinhade 15 de fevereiro a 1º de março. Sim, o primeiro e o mais recente. Dois sucessos nas pontas de uma lista constante e resiliente de montagens de censura livre. Fundada em 2024 e dirigida desde então por Anie Welter, a Cia. Noz de Teatro, Dança e Animação marcou o teatro paulistano em duas décadas de trajetória livre, leve e solta. 

Oras Bolas é um espetáculo que explora formas geométricas e materiais do cotidiano para estimular a imaginação do público. Por sua vez, Papinha conta uma história de amizade e superação de diferenças. Em conversa exclusiva com o Canal Teatro MF, Anie Welter falou das dores e das delícias de resistir. Confira. 

Cena do infantil Oras Bolas. Foto Felipe Lwe

Qual balanço você faz desses 20 anos? 
Anie Welter- Foram 20 anos que passaram muito rapidamente, ao mesmo tempo lento, se pensar que nesses 20 anos eu tive meus dois filhos e eles estão praticamente adultos agora. A Cia Noz está madura. Foram 20 anos de muito empenho, muito aprendizado, muita parceria, muitos desejos realizados e principalmente muito amor. Os altos e baixos nem se contam. O que fica, além do repertório de espetáculos que temos, é uma lista imensa de pessoas talentosas e sedentas de curiosidade e criatividade dispostas a entrar no fluxo de experimentações e incertezas, que é conceber uma obra. 

E o que foi mais difícil nesses 20 anos?
O que foi mais difícil nesses 20 anos, além da instabilidade de recursos que passamos quando não conseguimos ser contemplados num edital para financiar um novo trabalho (dos 7 espetáculos montados, 4 foram concebidos e montados à própria custa), o que mais tive dificuldades, confesso, foi no trato com os integrantes da cia – e foram muitos que passaram pela Noz. A Cia trabalha com criações coletivas, colaborativas, em que há um espaço aberto para os desejos de todos. Chegamos a ficar alguns anos com 24 integrantes, todos artistas cheios de ideias e querendo colocá-las em prática. Quando as ideias estavam alinhadas tudo fluía, porém quando isso não acontecia ficava bem difícil para mim, como diretora, harmonizar e encontrar um resultado que agradasse a todos e ainda resultasse num espetáculo bacana, quase impossível! Muitos desses artistas acabaram criando suas próprias cias, assim como foi minha história e de tantos com relação ao XPTO. Hoje tenho mais maturidade para lidar com os atritos que surgem neste tipo de dinâmica, sem perder o espaço livre na criação e na fricção de ideias de todos. Acredito no trabalho de grupo e continuo investindo nessa ideia, mesmo tendo no nome cia. A Noz segue buscando esse equilíbrio.

 Houve um espetáculo que, de alguma forma, se sobressaiu mais do que os outros no repertório? Qual e como se explica?
Com certeza foi o próprio Oras Bolas,  primeiro espetáculo da cia.  Ele foi idealizado durante muito tempo, enquanto eu trabalhava com outros grupos antes de fundar a Noz. Foram surgindo ideias no campo dos meus desejos, e elas foram submergindo maturadas com o tempo. Eam muito autênticas e se tornaram possantes resultando no Oras Bolas, um espetáculo que tem uma energia encantadora e vibrante, tem vida própria e segue sendo apresentado há 20 anos. 

Cena do espetáculo Papinha. Foto Fellipe Oliveira

 A Noz é uma cia. que se diz “de Teatro, Dança e Animação”. Qual dessas três vertentes é a sua preferida como diretora e qual delas é a mais complexa de colocar em cena? 
Não digo a preferida, mas a que tenho extrema facilidade e surge nas criações natural e instintivamente é a dança. Talvez pela minha formação principal, eu tenho a dança muito presente no meu corpo. A animação também vem com grande facilidade, animação de objetos, bonecos e coisas inesperadas. Essa paixão surgiu quando eu trabalhava com o grupo XPTO e, a partir daí, nunca a abandonei, então neste contexto me parece que a mais complexa seja o próprio teatro, porque unir tudo isso numa dramaturgia teatral é um grande desafio. O único espetáculo da Cia que partiu de um texto teatral foi O Sonho de Maria Luiza.  Nos outros, as experimentações para a criação dos espetáculos partiam de um objeto ou material que indicavam caminhos para a dramaturgia da obra.

O que a Anie de hoje diria para a Anie de 20 anos atrás, no que diz respeito ao fazer teatral?
Diria para ter acreditado tanto na sua capacidade artística quanto na comercial, porque a diretora, criadora e pesquisadora foi muito necessária para trazer a cia ativa e viva nestes 20 anos. Isso, unido ao pensamento empresarial, traria mais conforto e tranquilidade ao seu fazer artístico.

Serviço

Oras Bolas
25 de janeiro a 08 de fevereiro de 2025 

Papinha
15 de fevereiro a 01 de março de 2025 

Sesc Consolação – Teatro Anchieta. Rua Dr. Vila Nova, 245. Telefone: (11) 3234-3000

Sábados, 11h. R$ 40

[acf_release]
[acf_link_para_comprar]

Ficha Técnica

[acf_ficha_tecnica]

Serviço

[acf_servico]